Ainda há poucos dias se discutia o salário do novo
presidente da Caixa Geral de Depósitos, que para muitos (eu incluído), é
simplesmente ofensivo para a maioria dos cidadãos portugueses que são afinal os
accionistas do banco, mas os senhores que apoiam o governo decidiram (mal)
manter o salário milionário prometido ao anterior titular.
Soube-se agora, oficialmente através de dados do Eurostat
referentes a 2014, que Portugal é dos países europeus com maior disparidade
salarial, não só entre os salários mais altos e os mais baixos, mas também
entre os mais altos e a média do país, onde surge mesmo em 1º lugar.
Os senhores políticos que nos governaram, os que hoje nos
governam, e os que os apoiam ou apoiaram, deviam neste momento apresentar
desculpas aos portugueses e manifestar estarem envergonhados com esta
realidade. O mesmo se aplica ao patronato reacionário e explorador que continua
a contestar um aumento do salário mínimo que o leve a níveis de dignidade
humana.
O problema não é a falta de dinheiro, como se percebe, mas
sim a sua má distribuição, e aqui temos o papel regulador do Estado, que afinal
não tem sido competente como ficou comprovado.
1 comentário:
Tem muita razão.
Um abraço e uma boa semana
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