Este governo tem estado a
descarrilar nestes últimos meses, e a discussão do ordenado mínimo nacional e o
acordo conseguido, foi apenas o sinal mais visível do desvio do caminho mais
consensual com os parceiros que o apoiam no Parlamento.
Quando há que escolher entre a
posição dos trabalhadores e dos patrões o PS vacila, e quase sempre toma o
partido do patronato. Nos próximos tempos veremos quais serão as alterações
recentes às leis laborais que o executivo estará disposto a anular.
Outra frente que já está na
calha prende-se com o aumento dos dias de férias, para os níveis anteriores à
troika, e já se viu Vieira da Silva a “patinar”. Agora veio “a novidade” da
possível taxação de parte do subsídio de alimentação dos funcionários públicos
em 2017, o que a ser verdade será mais um tiro no pé. A indefinição do feriado
de Carnaval também mostra um recuo assinalável…
O PS pode estar a pensar numa
possível maioria num processo eleitoral a médio prazo, mas o encosto às
posições dos partidos de direita não lhe vai ser favorável, disso podemos todos
ter a certeza.
1 comentário:
O PS sempre foi mais do lado dos patrões do que dos trabalhadores.
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