Fui ao centro de Sintra num dia
de comemoração do aniversário da minha esposa e, apesar de conhecer muito bem a
Vila, onde trabalhei durante muitos anos, fiquei espantado com as mudanças
acontecidas nestes últimos dois anos.
Comecei por ficar mal
impressionado com o trânsito, porque entrar ou sair de Sintra via S. Pedro é
uma trapalhada e está tudo mal assinalado, mas disseram-me que depois de nada
se fazer durante os últimos anos, agora em vésperas de eleições autárquicas a autarquia
acordou.
O número de turistas nesta época
do ano parece ser maior, e sobretudo deixou de estar exclusivamente dependente
do afluxo de espanhóis, que embora sejam muitos já não são os únicos.
Curiosamente o turismo em grupo continua a existir, mas os que se deslocam de
carro ou em transportes públicos são cada vez mais, o que nos traz mais gente
jovem e gente com maior poder de compra.
O restaurante escolhido,
excelente diga-se já, fica perto da estação de comboios e depois de algumas
voltas, lá encontrei um lugar pago para estacionar. Tinha notado que junto à
estação havia alguma aglomeração de pessoas, que não me parecia normal. Não
era, de facto, e eram indivíduos jovens na sua maioria, que abordavam
agressivamente os turistas para alugar bicicletas, e carros de todos os tipos,
bem como as sempre presentes tuk-tuk.
Acho que a venda de serviços
devia ser regulada, porque é extremamente aborrecido ser quase assaltado por
quem “vende” serviços na via pública. Sei que isto existe em Itália e noutras
paragens turísticas por esse mundo fora, mas posso discordar deste tipo de
abordagem, e não serei o único.
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