É cada vez mais difícil para os portugueses conseguir enfrentar os problemas da vida, porque uma doença, um divórcio, ou um acidente automóvel, para citar apenas alguns exemplos, podem tornar incomportáveis compromissos habituais, como o pagamento do empréstimo da casa, ou do carro, porque já não existe margem financeira para emergências.
Fala-se no recurso às ajudas dos avós e de outros familiares de idade avançada, que tem funcionado até agora, mas poucas vezes se pensa se isso é uma situação que se possa esperar daqui a uma dúzia de anos, e é mais do que evidente que tal já não será viável.
O país está melhor, dizem uns quantos iluminados da política, mas será só para eles, que em geral entraram na profissão sem "cheta no bolso", e saem com a "bolsa recheada", residências de luxo, e tachos bem remunerados em empresas que talvez tenham beneficiado da sua passagem pela política.