Apesar de todos os protestos dos
liberais europeus e dos economistas mais dogmáticos, a realidade acaba quase
sempre por vir à tona, e por isso soube-se agora, por fonte insuspeita
(Instituto Leibniz), que a «Alemanha ganhou mais de 100 mil milhões de euros
com a crise grega».
Para os adeptos da ortodoxia
económica alemã, trata-se apenas do justo lucro pela “ajuda” prestada a quem
estava em dificuldades, mas na realidade isto ultrapassa em muito a
“assistência” a um país da mesma zona monetária, e é claramente um acto (mais
do que um até) de pura agiotagem.
Outra conclusão reveladora deste
estudo diz que as poupanças alemãs com esta situação dos mercados nos últimos
tempos, trouxeram poupanças à Alemanha que «excedem os custos da crise, mesmo
se a Grécia não pagasse todas as suas dívidas».
O sofrimento dos povos dos países
intervencionados, independentemente de outras considerações, foram muito
benéficos para os países que prestaram a dita ajuda, especialmente para a
Alemanha que foi quem mais lucrou com a instabilidade e fraqueza dos outros.
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