Mostrar mensagens com a etiqueta Esquecimentos. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Esquecimentos. Mostrar todas as mensagens

domingo, fevereiro 11, 2018

PALÁCIO DE MAFRA O ESQUECIDO

O aumento das receitas e do número de entradas nos museus, palácios e monumento dependentes da DGPG, é um facto que merece ser festejado q.b. e que tem que ser analisado em termos de futuro do Património.

O investimento no Património tem sido mínimo nestes últimos anos, e para o presente ano de 2018 temos o anúncio de investimentos de 4,8 milhões de euros, com a ajuda de fundos comunitários em monumento da zona centro (Batalha, Alcobaça, Tomar, e Machado de Castro).

Não se pode dizer que seja um anúncio bombástico, muito pelo contrário, é mesmo modestíssimo tendo em conta as receitas arrecadadas pelo Património em 2017, que atingiram os 18,3 milhões.

Uma vez que o Palácio Nacional de Mafra comemorou em finais de 2017 o tricentenário do lançamento da 1ª pedra, talvez seja oportuno recordar o que diz uma página do seu sítio oficial, onde constam objectivos que se pretendiam alcançar, dos quais apenas um (e por via mecenática) foi atingido. Saliento nesta lista o restauro dos dois carrilhões, que é um promessa com vários anos e que está ainda por iniciar.


quarta-feira, agosto 05, 2015

PALAVRA DE POLÍTICO

Nos dias que correm e neste pobre país, a palavra da maioria dos políticos não vale um mísero tostão furado, tantas as asneiras e mentiras que muitos debitam com aquele ar sério que tantas coisas afinal escondem.

Já aqui zurzi bastante políticos da maioria, que não podia passar sem dar a minha alfinetada em alguém do PS, não vão os meus amigos pensar que este partido nutre a minha simpatia.

A fava hoje saiu a João Galamba, um dirigente do PS, que veio afirmar duas coisas, penso que sem medir bem o alcance das suas palavras.
Começando pela TSU, veio este dirigente dizer que a função pública não terá baixa da TSU, sem no entanto dizer também, que o PS é a favor da convergência das pensões do sector público e privado, porque se deve ter (convenientemente) esquecido desse pormenor.

João Galamba não ficou contente com uma afirmação pouco feliz, e rematou com outra, ao dizer que no programa do partido todos os portugueses serão contemplados com maiores rendimentos, explicando que os funcionários públicos serão beneficiados com a devolução dos cortes salariais, mas omitiu quem seriam esses beneficiados, pois teria que dizer que são os que auferem maiores salários, o que (convenientemente) mais uma vez ficou esquecido.


Um generosa dose de Memofante (passe a publicidade) fazia bem à classe política, pois há cada vez mais gente com (convenientes) lapsos de memória.


segunda-feira, março 17, 2008

AVALIAÇÕES E AVALIADOS

Tenho por costume, quando me entrego a um projecto novo e com alguma complexidade, reunir todos os dados que julgo necessários e começar a planear cuidadosamente as diferentes etapas que envolvem esse trabalho. É tudo uma questão de método, mas isso ajuda-me a manter um ritmo de trabalho razoável e a cumprir os prazos exigidos. Durante estas tarefas de planeamento costumo desligar-me um pouco do mundo exterior.

Durante a última semana procurei manter-me a milhas das notícias das notícias, o que pelo vistos me poupou a muitos disparates, dos quais só vim a tomar conhecimento no domingo ao ler o os semanários e na consulta das notícias na net. Como era de esperar pouco mudou por estas bandas.

O assunto mais comentado foi a grande manifestação dos professores, e de novo só o comício do PS, que me deu a impressão de ser apenas a 1ª manifestação de que Sócrates vai entrar em campanha eleitoral, a partir de agora. Fixei ainda as opiniões de três ou quatro comentadores, que me fizeram sorrir por motivos bem diferentes.

Daniel Bessa, lembram-se dele, veio dizer que não foi à manifestação dos professores, o que não surpreende ninguém, e lança um repto aos professores perguntando-lhes como querem ser avaliados. Ele, que começou o artigo dizendo que é professor há 47 anos e que o ensino é globalmente fraco. Daniel Bessa não deve temer ser avaliado desta maneira porque sabe que não terá uma avaliação tão severa como a que o atingiu na vida política, onde não foi bem avaliado, como se sabe.

De Emídio Rangel ouviu-se a maior enormidade, começando por chamar “hooligans” aos perto de 100.000 professores, para concluir que “… tenho vergonha destes pseudo professores que trabalham pouco, ensinam menos, não aceitam avaliações e transformaram-se em soldados do Partido Comunista, para todo o serviço”. A sintonia destas declarações com as anteriormente proferidas por Augusto Santos Silva em Chaves, é curiosa, para quem conhece os meandros da comunicação social, mas mais curioso ainda é recordar aquela história do senhor Rangel de berbequim na mão e muito furioso, bem guardada no baú das memórias.

Mais previsível e com um estilo muito característico, Jorge Coelho também ajudou à festa do PS, com um discurso inflamado onde só faltou aquela citação que se colou à sua imagem desde há uns anos: “Quem se mete com o PS, leva.”

Não podia também deixar de mencionar o Miguel Sousa Tavares, um defensor acérrimo das avaliações na função pública, pois lembrei-me logo que ele gostaria de ser também avaliado pelo Vasco Pulido Valente, ano após ano, justa ou injustamente.

Fiquei esclarecido pelas declarações destes senhores. São todos a favor das avaliações, apesar de não terem concordado com as avaliações que já lhes deram, porque essas eram naturalmente injustas. Pois é!...

*** * ***
FOTOS - MONTAGENS
hybrid thingy 1 by artsiipunk

Will the wolfird by *HumanDescent

*** * ***

CARTOON

The Mother of All Wars by Latuff2

Message to the Iraq Army by Latuff2