Nos dias que correm e neste pobre
país, a palavra da maioria dos políticos não vale um mísero tostão furado,
tantas as asneiras e mentiras que muitos debitam com aquele ar sério que tantas
coisas afinal escondem.
Já aqui zurzi bastante políticos
da maioria, que não podia passar sem dar a minha alfinetada em alguém do PS,
não vão os meus amigos pensar que este partido nutre a minha simpatia.
A fava hoje saiu a João Galamba,
um dirigente do PS, que veio afirmar duas coisas, penso que sem medir bem o
alcance das suas palavras.
Começando pela TSU, veio este
dirigente dizer que a função pública não terá baixa da TSU, sem no entanto
dizer também, que o PS é a favor da convergência das pensões do sector público
e privado, porque se deve ter (convenientemente) esquecido desse pormenor.
João Galamba não ficou contente
com uma afirmação pouco feliz, e rematou com outra, ao dizer que no programa do
partido todos os portugueses serão contemplados com maiores rendimentos,
explicando que os funcionários públicos serão beneficiados com a devolução dos
cortes salariais, mas omitiu quem seriam esses beneficiados, pois teria que
dizer que são os que auferem maiores salários, o que (convenientemente) mais
uma vez ficou esquecido.
Um generosa dose de Memofante
(passe a publicidade) fazia bem à classe política, pois há cada vez mais gente
com (convenientes) lapsos de memória.