Cobrador do fraque – A Autoridade
Tributária decidiu usar de métodos que não ficam nada a dever ao “cobrador do
fraque”, fazendo uma operação apoiada pelas autoridades policiais, onde os
devedores ao fisco eram obrigados a pagar as suas dívidas de imediato, ou então
ficavam com a viatura penhorada. O que mais me mete confusão é ver os
comentadores dizerem que não percebem de onde veio a ideia, quando todos sabem
que há prémios pela cobrança de dívidas fiscais.
Boris Johnson vai a tribunal por
mentir e enganar – Durante a campanha do Brexit há três anos este político
inglês, e candidato ao lugar de Teresa May, afirmou que a UE custava aos
britânicos 250 milhões de libras por semana, o que era mentira. Agora está a
contas com a Justiça por “mentir e enganar”. Se a coisa pega em Portugal os políticos
eleitos, e não só, arriscam-se a ir com muita frequência a tribunal…
Grandes devedores à banca – O Banco de Portugal
decidiu não divulgar os nomes e os montantes dos grandes devedores aos bancos a
que o Estado (nós) ajudou, falando do sigilo bancário. É curiosa esta posição,
como curioso é o facto de os bancos não terem tentado cobrar as dívidas, ou de
terem demorado muito a fazê-lo, e que o BP não tenha fiscalizado em tempo útil
como é que esses créditos foram concedidos e se não houveram situações
duvidosas e de favorecimento.