Não é comum ler no mesmo dia, no
mesmo jornal, duas peças relativas a assuntos ligados ao Património, por isso o
dia de hoje foi especial e o jornal está de parabéns.
Começando pelas “Coisas estranhas”,
no seu segundo pontos referia o caso anteriormente noticiado no DN de 6 de
Junho de 2017, resultante duma auditoria feita pela Direcção-Geral do
Património Cultural, à gestão da então directora em funções no Mosteiro dos
Jerónimos, que depois seguiu para o Ministério Público. Estranha-se que até
hoje não existam conclusões, que a senhora tenha sido mantida em funções pela
tutela até passar recentemente à reforma, e sido nomeada outra directora esta
semana.
Da coluna de opinião sobre factos
estranhos passemos a uma notícia, segundo a qual terá sido marcada a decisão instrutória da Operação Cavaleiro, para o próximo dia 11 de Junho. A acusação
sustenta que o ex-director do Museu da Presidência da República terá cometido
42 crimes, que a defesa diz que são sustentados em “muita criatividade”, e que,
“quanto muito terão sido cometidas irregularidades que foram hiperbolizadas”,
até porque “não falta um clip nem um pionés no Museu da Presidência”.
Creio que será difícil encontrar
muitas notícias sobre o Património, especialmente boas, já as más parece que
são mais comuns.
2 comentários:
Roubem-nos tudo
menos as memórias
Por vezes o único caminho é o das pedras
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