As coisas nos museus, palácios e
monumentos estão a ficar cada vez mais tensas, não só por questões salariais,
mas também por más condições de trabalho.
É difícil trabalhar nestes
serviços onde há uma crónica falta de pessoal, especialmente dos que garantem a
abertura diária dos serviços, quando as condições de trabalho são más, a
organização é pior, e a recompensa é simplesmente péssima.
O gozo de fins-de-semana é um
luxo que só acontece de 4 em 4 semanas, as folgas não são geralmente em dias
consecutivos, pois estão dependentes das necessidades do serviço, e o mesmo
acontece com as férias, porque existe uma manifesta falta de pessoal de
vigilância, que embora sendo considerados Assistentes Técnicos, uma categoria
geral da Função Pública, são obrigados a trabalhar sábados e domingos sem
qualquer remuneração suplementar como seria de se esperar pois é a que é devida
aos seus colegas com a mesma categoria profissional.
A isto junte-se a escolha dos
senhores directores (as) de pessoas admitidas para as mesmas funções para
outras funções (sem qualquer critério escrutinável), que são poupados aos
horários excepcionados.
Outra singularidade que nos
chegou foi a da existência de empresas privadas a funcionar em certos serviços,
especialmente fazendo animação cultural e visitas guiadas, com marcações
realizadas por pessoal do quadro dos tais serviços, e cobrando esses serviços
com o conhecimento da DGPC, apesar da existência de serviços educativos nesses
locais.
Também achamos estranha a
denúncia de cedências de espaços a terceiros em que são destacadas pessoas que
normalmente não fazem serviços de vigilância, o que é estranho.
Claro que isto é o que se diz à
boca cheia por aí, falta apenas que exista uma fiscalização eficaz que nos
traga a verdade, porque a suspeita é sempre real até que se possa confirmar ou
desmentir cabalmente.
1 comentário:
Costuma-se dizer que não há fumo sem fogo.
Abraço e bom fim-de-semana
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