quinta-feira, maio 09, 2019

SERÁ MESMO ASSIM?


As coisas nos museus, palácios e monumentos estão a ficar cada vez mais tensas, não só por questões salariais, mas também por más condições de trabalho.

É difícil trabalhar nestes serviços onde há uma crónica falta de pessoal, especialmente dos que garantem a abertura diária dos serviços, quando as condições de trabalho são más, a organização é pior, e a recompensa é simplesmente péssima.

O gozo de fins-de-semana é um luxo que só acontece de 4 em 4 semanas, as folgas não são geralmente em dias consecutivos, pois estão dependentes das necessidades do serviço, e o mesmo acontece com as férias, porque existe uma manifesta falta de pessoal de vigilância, que embora sendo considerados Assistentes Técnicos, uma categoria geral da Função Pública, são obrigados a trabalhar sábados e domingos sem qualquer remuneração suplementar como seria de se esperar pois é a que é devida aos seus colegas com a mesma categoria profissional.

A isto junte-se a escolha dos senhores directores (as) de pessoas admitidas para as mesmas funções para outras funções (sem qualquer critério escrutinável), que são poupados aos horários excepcionados.

Outra singularidade que nos chegou foi a da existência de empresas privadas a funcionar em certos serviços, especialmente fazendo animação cultural e visitas guiadas, com marcações realizadas por pessoal do quadro dos tais serviços, e cobrando esses serviços com o conhecimento da DGPC, apesar da existência de serviços educativos nesses locais.

Também achamos estranha a denúncia de cedências de espaços a terceiros em que são destacadas pessoas que normalmente não fazem serviços de vigilância, o que é estranho.

Claro que isto é o que se diz à boca cheia por aí, falta apenas que exista uma fiscalização eficaz que nos traga a verdade, porque a suspeita é sempre real até que se possa confirmar ou desmentir cabalmente.



1 comentário:

Elvira Carvalho disse...

Costuma-se dizer que não há fumo sem fogo.
Abraço e bom fim-de-semana