Os museus, palácios e monumentos são
visitados por muita gente, de todas as nacionalidades, com diferentes graus de
conhecimento e de todas as idades, o que nos leva a concluir com alguma certeza
que constituem diversos tipos de público.
Diversos públicos deviam ter,
forçosamente, interesses também eles diversos, pelo que a oferta, sobretudo expositiva
e informativa, devia ser diversificada. Infelizmente a oferta é muitas vezes
formatada e visa apenas conseguir multiplicar o número de entradas, e
consequentemente das receitas.
A sociedade em que vivemos está
cada vez mais formatada, e os públicos começam a apresentar comportamentos cada
vez mais similares, e com interesses cada vez mais semelhantes. A imagem, o
imediatismo, a partilha de experiências através das redes sociais, e a resposta
à corrente que nos é mais próxima, faz com que os comportamentos sejam quase os
mesmos, independentemente de quem somos.
O comportamento dentro dos
museus, palácios e monumentos começa a obedecer a um padrão, que infelizmente
não o melhor, o mais proveitoso, e certamente muito mais afastado do que aquele
que nós pensamos ser predominante, e correcto.
Claro que quem está fora desta
realidade tem uma percepção diferente, feita à sua própria imagem, e custa-lhe
a aceitar que estejamos a caminho duma normalização, mas chamo-vos a atenção
para este artigo, de onde tirei a imagem abaixo.