Foi José Sócrates, o próprio, que afirmou que Zapatero é um grande amigo e que não se importava de fazer campanha a seu favor, nas próximas eleições em Espanha. Deduzimos nós que o 1º ministro português se identifica nas políticas seguidas pelo seu homólogo, tal o entusiasmo demonstrado em expressar o seu apoio.
Este pobre escriba logo deduziu que a próxima medida a anunciar por José Sócrates vai ser o aumento do valor das pensões mínimas em pelo menos 150 euros, valor ainda assim inferior aos 200 euros prometidos por Zapatero. Já estou a imaginar uma conferência do Partido Socialista português subordinada ao tema “ter ou não ter… direitos. As famílias na sociedade do bem-estar”. Até já imagino a inclusão dos princípios da “liberdade, igualdade e solidariedade” nos próximos discursos oficiais, em vez dos rasgados elogios à acção governativa.
Mas não é só de Espanha que Sócrates fala com admiração, já o ouvimos elogiar a Alemanha e a destacar o seu papel de locomotiva da Europa. Pois então, agora que já não está na presidência europeia, bem pode o senhor primeiro-ministro ensaiar um discurso em defesa dos postos de trabalho, tantas vezes ameaçados pela deslocalização praticada por diversas empresas, muitas delas altamente favorecidas por medidas extraordinárias, como sejam isenções e subsídios estatais. Pode mostrar a sua firmeza e defender os interesses nacionais, fazendo como o governo alemão, que pede o boicote ao uso de telemóveis Nókia em retaliação à deslocalização da fábrica para a Roménia. As declarações dos governantes alemães são contundentes, chegando mesmo a classificar a atitude da marca como “capitalismo de caravana”.
Saberá, ou quererá José Sócrates seguir os exemplos dos seus homólogos, mostrando uma faceta de preocupação social e de defesa intransigente dos direitos? Ou será que os elogios e as referências são apenas para iludir o povinho?
Este pobre escriba logo deduziu que a próxima medida a anunciar por José Sócrates vai ser o aumento do valor das pensões mínimas em pelo menos 150 euros, valor ainda assim inferior aos 200 euros prometidos por Zapatero. Já estou a imaginar uma conferência do Partido Socialista português subordinada ao tema “ter ou não ter… direitos. As famílias na sociedade do bem-estar”. Até já imagino a inclusão dos princípios da “liberdade, igualdade e solidariedade” nos próximos discursos oficiais, em vez dos rasgados elogios à acção governativa.
Mas não é só de Espanha que Sócrates fala com admiração, já o ouvimos elogiar a Alemanha e a destacar o seu papel de locomotiva da Europa. Pois então, agora que já não está na presidência europeia, bem pode o senhor primeiro-ministro ensaiar um discurso em defesa dos postos de trabalho, tantas vezes ameaçados pela deslocalização praticada por diversas empresas, muitas delas altamente favorecidas por medidas extraordinárias, como sejam isenções e subsídios estatais. Pode mostrar a sua firmeza e defender os interesses nacionais, fazendo como o governo alemão, que pede o boicote ao uso de telemóveis Nókia em retaliação à deslocalização da fábrica para a Roménia. As declarações dos governantes alemães são contundentes, chegando mesmo a classificar a atitude da marca como “capitalismo de caravana”.
Saberá, ou quererá José Sócrates seguir os exemplos dos seus homólogos, mostrando uma faceta de preocupação social e de defesa intransigente dos direitos? Ou será que os elogios e as referências são apenas para iludir o povinho?
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FOTOS - IMPROVÁVEIS
8 comentários:
Põe sebo nessas canelas e vem assistir ao espectáculo gratuito no Cadeirão da Malta. Outro peixe mordeu o anzol. E as palavras serão balas nas cenas dos próximos capítulos.
De facto seguir os outros e dar graxa, muito bem, mas com cuidado, é esse o pensamento do PM, é preciso é saber jogar.
venho deixar um beijinho à pressa :-(
Boas imagens!!!
Fala José Sócrates, você veja lá, não me comprometa!!!
Brinco, claro está. Assim como eles. Eles são fortes com os fracos, lá isso são...
Talvez tenha vindo para ficar se quiseres blogar comigo. Eu quero blogar contigo.
Bjos
Amigos, amigos, negócios à parte. Então ele ia lá atrever-se a falar grosso para fora? Isso é só para consumo interno.
Das reformas e pensões é melhor não prometer nada, porque ele depois faz o contrário, como é habitual.
Lol
Ele parece-me elogiar sempre quem lhe aparecer pela frente e o possa, quem sabe, apoiar para um hipotético cargo no governo europeu de Bruxelas.
Enfim, para que quem quiser... aprenda!
Um abraço.
na ilusão o nosso só primeiro ministro tem arte, acho que deve ter tirado um curso intensivo com o Luís de Matos, ou terá sido algum magico estrangeiro sei lá o David Copperfield,
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