A crise tem sido o pretexto mais utilizado para justificar um funcionamento deficiente de muitos serviços públicos, incluindo os dependentes do Ministério da Cultura. Todos sabem que as carências são mais do que muitas, sejam de meios financeiros ou humanos, mas o factor mais gritante é sem dúvida a falta de organização e o planeamento.
Melhorar serviços e estabelecer metas implica muito planeamento, organização e objectivos. Os dirigentes dos serviços sabem, ou pelo menos deviam saber, quais os meios humanos indispensáveis para o funcionamento regular, falta-lhes por vezes coragem para o exigirem às respectivas tutelas. Também não podem escudar-se com as dificuldades de meios para não proporem programas a médio prazo para a dinamização dos serviços e melhoria da prestação dos mesmos, até porque esta é a única razão aceitável para exigirem os meios necessários.
A inércia é o nosso fado e há pessoal dirigente que teima em não incomodar as tutelas, talvez por dependerem das suas nomeações...
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