Num país muito distante, para além do 3º mundo, onde os museus eram a 1ª prioridade dos governos, depois de todas as outras, foi sugerido o uso da imaginação para obviar “a incapacidade de recursos humanos e financeiros” que afectavam o sector.
O espanto instalou-se em todos os serviços, ninguém parecia compreender a mensagem que pairava muito acima do Q.I. dos pobres trabalhadores. Depois da necessária explicação de doutos jornalistas que se deram ao incómodo de descodificar o que de facto estava nas entrelinhas todos ficámos “mais descansados” com a decisão anunciada.
Afinal só faltavam 263 (em que universo?) jovens contratados a prazo de um ano a partir de Junho, para assegurar o funcionamento dos museus. É claro que já se prevê ( quem disse?) que no Verão de 2006 os funcionários do quadro não vão querer gozar férias e que os portugueses bem como os estrangeiros vão efectuar um boicote geral no que toca a visitas aos museus. Que clarividência !
Por outro lado vêm a caminho medidas legislativas para combater “os problemas crónicos” dos museus. Que alívio, vai ser criado um Conselho de Museus, vai ser regulamentada a Lei dos Museus e será criada uma estrutura coordenadora da Rede Nacional de Museus.
Os pessimistas que se calem, que até eu que protestava no início, chegado ao fim destas linhas, fiquei convencido que a falta de meios humanos e financeiros eram uma mera falácia, o que falta na realidade são decretos-lei e estruturas coordenadoras para o sector.
E esta ?
O espanto instalou-se em todos os serviços, ninguém parecia compreender a mensagem que pairava muito acima do Q.I. dos pobres trabalhadores. Depois da necessária explicação de doutos jornalistas que se deram ao incómodo de descodificar o que de facto estava nas entrelinhas todos ficámos “mais descansados” com a decisão anunciada.
Afinal só faltavam 263 (em que universo?) jovens contratados a prazo de um ano a partir de Junho, para assegurar o funcionamento dos museus. É claro que já se prevê ( quem disse?) que no Verão de 2006 os funcionários do quadro não vão querer gozar férias e que os portugueses bem como os estrangeiros vão efectuar um boicote geral no que toca a visitas aos museus. Que clarividência !
Por outro lado vêm a caminho medidas legislativas para combater “os problemas crónicos” dos museus. Que alívio, vai ser criado um Conselho de Museus, vai ser regulamentada a Lei dos Museus e será criada uma estrutura coordenadora da Rede Nacional de Museus.
Os pessimistas que se calem, que até eu que protestava no início, chegado ao fim destas linhas, fiquei convencido que a falta de meios humanos e financeiros eram uma mera falácia, o que falta na realidade são decretos-lei e estruturas coordenadoras para o sector.
E esta ?
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