Os políticos, em Portugal, já nos habituaram a uma dualidade de discurso, consoante estejam na oposição ou na situação. Na oposição reclamam ideais ligados a áreas sociais, direitos de cidadania, justiça social e igualdade dos cidadãos perante a lei. A receita resulta e em 4 ou 8 anos convencem os eleitores e sobem ao poder.
Quando instalados no poder começam por deixar cair as suas promessas, a abdicar de ideias anteriormente defendidas, arranjam pretextos (sempre os mesmos) para explicar o inexplicável, distribuem culpas para quem os antecedeu e vergam-se aos interesses que outrora denunciaram em inflamados discursos.
Não é mal da política mas sim dos políticos que se caricaturicam a si próprios. Quantos destes senhores e senhoras são exactamente aquilo que chamaram aos seus antecessores ?
A crise, os bloqueios, a burocracia, a baixa produtividade, a conjuntura, os choques disto e daquilo, a ineficácia do Estado, a complexidade dos processos, a morosidade da justiça, a competitividade ou falta dela e muitos outros jargões, fazem sempre parte do discurso do poder político quando se prepara mais ataque a quem trabalha (ou quer realmente trabalhar) e cumpre com as suas obrigações enquanto cidadão.
Por estas e por outras quase ninguém acredita nos nossos políticos e poucos há que ainda acreditam que o verdadeiro poder não seja o económico. Os ideais ficaram esquecidos e o pessimismo avassala toda a sociedade portuguesa, ouvindo-se apenas o som grotesco de aves voando em círculo sobre as nossas cabeças. É o deserto de ideias e a imaginação delirante de quem teima em não ver a realidade.
Quando instalados no poder começam por deixar cair as suas promessas, a abdicar de ideias anteriormente defendidas, arranjam pretextos (sempre os mesmos) para explicar o inexplicável, distribuem culpas para quem os antecedeu e vergam-se aos interesses que outrora denunciaram em inflamados discursos.
Não é mal da política mas sim dos políticos que se caricaturicam a si próprios. Quantos destes senhores e senhoras são exactamente aquilo que chamaram aos seus antecessores ?
A crise, os bloqueios, a burocracia, a baixa produtividade, a conjuntura, os choques disto e daquilo, a ineficácia do Estado, a complexidade dos processos, a morosidade da justiça, a competitividade ou falta dela e muitos outros jargões, fazem sempre parte do discurso do poder político quando se prepara mais ataque a quem trabalha (ou quer realmente trabalhar) e cumpre com as suas obrigações enquanto cidadão.
Por estas e por outras quase ninguém acredita nos nossos políticos e poucos há que ainda acreditam que o verdadeiro poder não seja o económico. Os ideais ficaram esquecidos e o pessimismo avassala toda a sociedade portuguesa, ouvindo-se apenas o som grotesco de aves voando em círculo sobre as nossas cabeças. É o deserto de ideias e a imaginação delirante de quem teima em não ver a realidade.
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