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quinta-feira, março 02, 2017

DIREITOS DOS CIDADÃOS

Há coisas que não consigo entender neste rectângulo à beira mar plantado, e prendem-se sobretudo com coisas que eu acho que deviam ser do conhecimento público, porque afinal acabam por interferir, e muito, com a nossa carteira, pois são os cidadãos deste país a pagar a factura.

O que se passou com a nossa banca, onde os accionistas ganharam somas muito altas durante muitos anos, gestores receberam principescamente, e a certa altura deram o estoiro, e nós (o Estado somos nós) ficámos com o menino nas mãos. Quem foi responsabilizado pelo verdadeiro saque dessas instituições, e quem foi condenado?

Agora com a Caixa Geral de Depósitos também se constatou que existe muito crédito que já voou, mas não podemos conhecer quem foram os beneficiários desses créditos manhosos, e existam apenas suspeitas de que afinal são os mesmos fulanos e instituições que também ficaram com calotes nos outros bancos falidos. Quem autorizou tal sangria, que garantias exigiu, para se saber quem esteve envolvido nestes maus negócios.


Já que são os cidadãos contribuintes que vão pagar toda esta festança, também me pergunto porque é que estrangeiros com posses ficam isentos de alguns impostos, e eu português e contribuinte, sou obrigado a pagar cada vez mais impostos? Terei que adoptar outra nacionalidade?


terça-feira, dezembro 15, 2015

O ESTADO, OS BANCOS E OS BANQUEIROS



Em Portugal começamos a ficar habituados ao colapso dos bancos privados, porque depois do BPN veio o BPP, seguiu-se o BES e agora vem o Banif, perfilando-se também o periclitante Montepio, mencionando apenas aqueles que eu me recordo.

As soluções encontradas para o descalabro dos bancos nacionais tem sido diferente, mas infelizmente o resultado tem sido sempre o mesmo, com o Estado, que somos todos nós, a arcar com os prejuízos, e os compradores a ficar com empresas sem encargos por um preço de saldo.

Há algumas perplexidades em todos os processos conhecidos, que nunca encontraram respostas nem pelos governos nem pelos comentadores económicos que sabem sempre tudo, menos o que queremos saber.

Que se tenha conhecimento nunca foram assacadas responsabilidades aos accionistas e aos gestores dos bancos que colapsaram, apesar de ser sabido que embolsaram lucros chorudos ainda no passado recente, e isso é simplesmente uma originalidade portuguesa.

Os bancos no seu conjunto, que têm responsabilidades legais no caso da falência dos bancos, e as autoridades de fiscalização do sector, nunca assumiram as suas responsabilidades, e isso é vergonhoso.

Por último, e não menos importante, os sucessivos governos nunca revelam no final dos processos, quais foram os encargos que ficaram para o Estado (contribuintes), que resultaram dos desmandos da banca nacional.