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sexta-feira, setembro 15, 2017

FRESCURA

Não se pode dizer que o dia esteja muito quente mas não pude deixar de parar para tirar duas fotografias, ao passar por aqui...


domingo, agosto 13, 2017

A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA PARA OS PAÇOS REAIS



Por razões diversas interessei-me pelo abastecimento de água aos Paços Reais, e pelo modo como esse abastecimento era feito, mesmo em tempos muito recuados.

Não vem agora ao caso esmiuçar todos os detalhes, mas sim afirmar que palácios como o da Ajuda, o de Queluz, o da Pena, o de Sintra, ou o das Necessidades, eram abastecidos pelo aproveitamento de águas de fontes e minas, sendo estas águas transportadas por levadas, pequenos aquedutos e outros tipos de condutas, até aos depósitos que serviam cada palácio.

Existem registos dispersos dos diversos abastecimentos mais antigos e existe um livro elucidativo e bem detalhado, datado de 1904, sobre as águas que abastecem os almoxarifados das reais propriedades, sobre este assunto.

Tanto quanto conheço estes antigos abastecimentos foram deixados ao abandono durante muitos anos, e apenas o Paço da Vila de Sintra ainda aproveitava boa parte desse abastecimento, a Pena não aproveita quase nada, e nos restantes nem consegui que alguém me desse alguma informação, parecendo desconhecer totalmente de onde vinham as águas no tempo da monarquia.

Existem vestígios claros na Matinha em Queluz, para não falar do aqueduto, um grande depósito na Ajuda, e uma nora em Mafra, para dar apenas alguns exemplos.



quarta-feira, fevereiro 22, 2012

FIZERAM AS CONTAS?

Os políticos nacionais não cessam de nos surpreender, hoje li uma notícia que me ia deixando à beira de um ataque de riso. Com o sugestivo título “Parlamento rejeita beber água da torneira porque sai 30 vezes mais cara”.

Pelo que se percebe da dita notícia, o Conselho de Administração do Parlamento terá feito um estudo muito apurado (?), pois terá contabilizado também os jarros e os custos do pessoal envolvido na logística do processo, com o enchimento, limpeza e armazenamento.

Uma notícia destas na quarta-feira de Cinzas, só pode mesmo ser a derradeira brincadeira de Carnaval. Será que é por razões idênticas que o país está em tão má situação económica?


CARTOON

sábado, julho 05, 2008

OS NEGÓCIOS DAS ÁGUAS

Baseados na sua própria incompetência e na fúria privatizadora para obtenção de dinheiro no curto prazo, os governantes deste país perderam o controlo de matérias estratégicas absolutamente vitais à economia e ao desenvolvimento.

Já todos perceberam que o Estado se sente impotente para intervir no caso dos combustíveis, e que as soluções propostas em vez de conseguirem atenuar os efeitos dos aumentos do crude, vão exactamente no sentido contrário, porque qualquer taxa criada para controlar os ganhos acabará inevitavelmente por se repercutir nos preços finais aos consumidores.

Agora temos o caso das águas, onde é evidente uma má gestão. Os prejuízos de 75 milhões não impedem prémios, também de milhões e outras benesses que o próprio Tribunal de Contas criticou. Fala-se de dívidas das autarquias e do falhanço na internacionalização da AdP, mas como é costume nesta terra, são os consumidores finais, os que até pagam o que consomem, que vão levar com mais uma taxa, agora chamada de recursos hídricos.

Está tudo louco! O país atravessa dificuldades, os salários estão cada vez mais curtos face ao aumento do custo de vida, e a solução encontrada para manter os lugares nas diversas empresas é atirar a factura da má gestão para cima dos consumidores, e continuar a dar prémios ainda que não se consigam resultados positivos.

A água é um bem essencial e escasso, nós sabemos, mas o que me revolta é que “seja o justo a pagar pelo pecador”.

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FOTOGRAFIA
Spring Tree by *liajedi

Holidays - Blue by *liajedi

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CARTOON
Hamed Nabahat

Hamed Nabahat