sexta-feira, setembro 15, 2017
FRESCURA
domingo, agosto 13, 2017
A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA PARA OS PAÇOS REAIS
quarta-feira, fevereiro 22, 2012
FIZERAM AS CONTAS?
Os políticos nacionais não cessam de nos surpreender, hoje li uma notícia que me ia deixando à beira de um ataque de riso. Com o sugestivo título “Parlamento rejeita beber água da torneira porque sai 30 vezes mais cara”.
Pelo que se percebe da dita notícia, o Conselho de Administração do Parlamento terá feito um estudo muito apurado (?), pois terá contabilizado também os jarros e os custos do pessoal envolvido na logística do processo, com o enchimento, limpeza e armazenamento.
Uma notícia destas na quarta-feira de Cinzas, só pode mesmo ser a derradeira brincadeira de Carnaval. Será que é por razões idênticas que o país está em tão má situação económica?

sábado, julho 05, 2008
OS NEGÓCIOS DAS ÁGUAS
Baseados na sua própria incompetência e na fúria privatizadora para obtenção de dinheiro no curto prazo, os governantes deste país perderam o controlo de matérias estratégicas absolutamente vitais à economia e ao desenvolvimento.
Já todos perceberam que o Estado se sente impotente para intervir no caso dos combustíveis, e que as soluções propostas em vez de conseguirem atenuar os efeitos dos aumentos do crude, vão exactamente no sentido contrário, porque qualquer taxa criada para controlar os ganhos acabará inevitavelmente por se repercutir nos preços finais aos consumidores.
Agora temos o caso das águas, onde é evidente uma má gestão. Os prejuízos de 75 milhões não impedem prémios, também de milhões e outras benesses que o próprio Tribunal de Contas criticou. Fala-se de dívidas das autarquias e do falhanço na internacionalização da AdP, mas como é costume nesta terra, são os consumidores finais, os que até pagam o que consomem, que vão levar com mais uma taxa, agora chamada de recursos hídricos.
Está tudo louco! O país atravessa dificuldades, os salários estão cada vez mais curtos face ao aumento do custo de vida, e a solução encontrada para manter os lugares nas diversas empresas é atirar a factura da má gestão para cima dos consumidores, e continuar a dar prémios ainda que não se consigam resultados positivos.
A água é um bem essencial e escasso, nós sabemos, mas o que me revolta é que “seja o justo a pagar pelo pecador”.