domingo, agosto 13, 2017

A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA PARA OS PAÇOS REAIS



Por razões diversas interessei-me pelo abastecimento de água aos Paços Reais, e pelo modo como esse abastecimento era feito, mesmo em tempos muito recuados.

Não vem agora ao caso esmiuçar todos os detalhes, mas sim afirmar que palácios como o da Ajuda, o de Queluz, o da Pena, o de Sintra, ou o das Necessidades, eram abastecidos pelo aproveitamento de águas de fontes e minas, sendo estas águas transportadas por levadas, pequenos aquedutos e outros tipos de condutas, até aos depósitos que serviam cada palácio.

Existem registos dispersos dos diversos abastecimentos mais antigos e existe um livro elucidativo e bem detalhado, datado de 1904, sobre as águas que abastecem os almoxarifados das reais propriedades, sobre este assunto.

Tanto quanto conheço estes antigos abastecimentos foram deixados ao abandono durante muitos anos, e apenas o Paço da Vila de Sintra ainda aproveitava boa parte desse abastecimento, a Pena não aproveita quase nada, e nos restantes nem consegui que alguém me desse alguma informação, parecendo desconhecer totalmente de onde vinham as águas no tempo da monarquia.

Existem vestígios claros na Matinha em Queluz, para não falar do aqueduto, um grande depósito na Ajuda, e uma nora em Mafra, para dar apenas alguns exemplos.



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