segunda-feira, outubro 08, 2018

PREÇOS E RECEITAS DOS MUSEUS


O aumento de preços de entrada nos museus, palácios e monumentos encontra uma natural resistência por parte do público em geral, mas é uma possibilidade que tem de ser equacionada.

Em Portugal o nosso Património construído é sustentado directamente pelo Orçamento de Estado, e pelo conjunto de receitas obtidas pelos diferentes serviços, dinheiros que são controlados pela Direcção Geral do Património Cultural.

Sem uma verdadeira autonomia administrativa não existe nenhum planeamento possível, que seja da responsabilidade dos directores, como é evidente. As acções de manutenção corrente, alguns restauros absolutamente necessários, e a contratação de pessoal necessário para garantir a segurança dos serviços, estão sempre dependentes da tutela e da boa vontade do ministro das Finanças.

A política de preços é determinada pela tutela da Cultura, não tendo em conta factores determinantes como a procura, a oferta, a disponibilidade de pessoal e a localização.

Por cá não vemos nenhum director a falar deste assunto, mas gostei de ler o que disse o director do Victoria and Albert Museum sobre este assunto tão sensível, apesar de se tratar dum museu diferente e com outra dimensão diferente dos que temos.



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