No dia em que se soube da
substituição de Luís Filipe Castro Mendes da pasta da Cultura, e da entrada em
funções, já amanhã, de Graça Fonseca, vem mesmo a propósito falar da
necessidade de se inovar também na Cultura, e particularmente na área do
Património.
A Direcção Geral do Património já
vende bilhetes on-line (com o prazo mínimo de 10 dias úteis), e de Vouchers
para operadores turísticos, praticando-se descontos de quantidade (com o prazo
mínimo de 10 dias), o que sendo já um passo em frente, ainda é difícil e algo
burocrático.
Falando dos bilhetes, quer dos
comprados on-line, quer os comprados nos balcões, todos reparamos que têm um
código de barras que devia ser lido por um PDA (assistente pessoal digital), ou
em caso de inoperacionalidade do equipamento próprio, o vigilante deveria
destacar o canto recortado no bilhete para inutilização do mesmo. Pois não vejo
os tais PDA’s nos museus, palácios e monumentos que visito, nem vi ainda nenhum
bilhete com um canto recortado, nem sequer nos novos bilhetes com fotografias
na sua frente, que são cortados sem apelo nem agravo destruindo as imagens que
alguns gostam de colecionar.
Outra inovação que era muito bem
recebida tem que ver com a informação, que é insuficiente, e que podia ser
fornecida por apps fornecidas pelos serviços, grátis ou a preços razoáveis.
Claro que para isso devia existir uma rede Wi-Fi disponível em cada museu ou
monumento, e simplesmente não existe.
Pode ser que alguém vindo da
Secretaria de Estado da Modernização Administrativa, a próxima ministra da
Cultura, esteja aberta à inovação, ao contrário da maioria dos responsáveis
actuais, que nunca deram qualquer atenção ao assunto.
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