sábado, dezembro 30, 2017
quinta-feira, dezembro 28, 2017
terça-feira, dezembro 26, 2017
EMPREGOS DE QUALIDADE
Ouvir António Costa dizer que a
prioridade do Governo para 2018 é o emprego e a qualidade do mesmo, suscita o
natural apoio de todos os que vivem dos rendimentos do trabalho.
Em Portugal temos tido uma
percentagem de desemprego bastante elevada, sobretudo entre os jovens, e muito
emprego é precário, mal pago, e muitas vezes sem a dignidade a que todos deviam
ter direito.
Na função pública, e apesar dos
críticos (muitas vezes desconhecedores), existem muitos funcionários que em 2018
não vão ver os seus salários aumentados, e que continuarão a receber menos do
recebiam no já longínquo ano de 2009.
Para os cépticos, porque existem,
deixo apenas um exemplo, o dos Assistentes Técnicos dos museus, palácios e
monumentos, a desempenhar funções de vigilância, lojas ou bilheteiras, que em
bastantes serviços consultados, e onde trabalham cerca de 100 trabalhadores,
apenas se conhece uma pessoa que vai conseguir atingir os 10 pontos que lhe vão
permitir subir de escalão, e por mero acaso, não está a desempenhar nenhuma
destas funções, como era suposto.
A qualidade do emprego não se
consegue sem um mínimo de justiça, e sobretudo desvalorizando funções e
categorias em detrimento de outras, por acaso as que têm salários
superiores.
Diferentes mas complementares
sexta-feira, dezembro 22, 2017
quarta-feira, dezembro 20, 2017
A REESTRUTURAÇÃO
Uma das palavras que mais se
ouvido nos últimos anos tem sido “reestruturação”, e isso não quer dizer
organizar ou estruturar de outro modo algo, e esse algo que me interessa aqui,
são as empresas ou os serviços.
Em Portugal sempre que se fala em
reestruturação, quer dizer que vêm aí despedimentos, dispensas ou diminuição de
salários, direitos ou regalias.
Tornou-se moda, sempre que as
acções de uma empresa baixam no mercado, anunciar e fazer uma reestruturação,
ou melhor uma diminuição de empregados e/ou salários, ao que a bolsa responde
com uma valorização imediata. Isto é verdade durante algum tempo, mas depois as
coisas descambam e as empresas simplesmente sufocam.
Temos exemplos bem reais no nosso
país, e os CTT e a MEO são apenas dois dos mais exemplares. Os CTT onde o
atendimento é demorado nos balcões, que são cada vez menos, e uma distribuição
do correio cada vez mais deficiente e irregular por falta de recursos humanos,
e ainda vão diminuir mais. Na MEO assiste-se à degradação dos serviços, com o
aumento das avarias e à demora na sua resolução.
Falamos de serviços de utilidade
pública, mas podia-se falar da banca, e de outros sectores, até na esfera
pública, e os prejudicados somos todos nós, cidadãos que merecemos respeito,
pois na realidade somos nós que pagamos os serviços das tais empresas.
segunda-feira, dezembro 18, 2017
sexta-feira, dezembro 15, 2017
quarta-feira, dezembro 13, 2017
O FINANCIAMENTO DA CULTURA
Existe um claro défice de
financiamento da Cultura, e refiro-me particularmente ao Património, o que
causa grandes problemas aos museus, palácios e monumentos, não só no que se
refere ao funcionamento, mas sobretudo no que diz respeito à sua conservação.
Já se tentaram algumas soluções,
começando pelas fundações, mas esta solução não terá sido muito feliz, porque sem
subsídios não conseguiu ter viabilidade. Outra solução foi a da criação duma
empresa gestora com capitais públicos mas de direito privado, a PS-ML, e depois de uma
primeira fase que foi desastrosa, lá se conseguiu o sucesso a nível económico e
reputacional, ainda que com alguma resistência popular devido aos preços
praticados.
Está agora a ser ensaiado uma
nova solução com a participação das autarquias, e Lisboa e Porto parecem estar
a avançar nesse sentido, com experiências no Palácio da Ajuda e na Casa de
Serralves, ainda que com configurações diferentes.
Como se percebe serão sempre
dinheiros públicos que estarão em causa, e que podem ser melhor ou pior
geridos, com muito pouca participação de privados, ao contrário do que se passa
noutros países.
Vamos ver o que vai acontecer nos
próximos tempos, e esperar que tudo corra pelo melhor, porque o Património já
não pode espera mais por intervenções que já deviam ter acontecido há anos, e
para as quais não tem havido dinheiro.
segunda-feira, dezembro 11, 2017
OS PORTUGUESES E O PATRIMÓNIO
Deparei-me com uma notícia que
dizia que entre 2011 e 2016, mais de 83% das pessoas que visitaram os
monumentos sob alçada da DGPC eram estrangeiros, o que pode ser uma surpresa
para alguns, mas que é um facto muito conhecido no meio.
Estive a ver uma fotogaleria que
o jornal online disponibiliza e verifiquei que boa parte dos monumentos
escolhidos não estão sob gestão da DGPC, e que não são muito divulgados entre
nós, o que explica em parte a pouca afluência de nacionais.
Eu acho que boa parte dos
responsáveis pelo nosso Património desconhece em absoluto as publicações
turísticas, em diversas línguas, e de diversas editoras, que existem no
mercado, e que tão pouco prestam atenção aos jornalistas que visitam os
diversos serviços, o que é um erro de principiante.
É de salientar que mesmo assim as
percentagens de visitantes nacionais são enganadoras, porque se as visitas
escolares fossem descontadas, o panorama seria ainda mais desolador.
sexta-feira, dezembro 08, 2017
quarta-feira, dezembro 06, 2017
GLOBO CELESTE
Hoje trago-vos um globo celeste
bem antigo (será o 3º mais antigo que se conhece), feito e assinado por Yunos
b. al-Husayn al-Asturlabi, Isfaan (?) Irão, 1144, que está exposto no Museu do
Louvre.
Tratava-se de um instrumento de
estudo e de medida, um astrolábio esférico e um modelo tridimensional dos céus.
No globo constam as 48
constelações identificadas por Ptolomeu no século 2º. As 1025 estrelas estão
assinaladas por pontos prateados, que variam de tamanho de acordo com o brilho
com que se observava o astro.
A inscrição gravada por Yunos
regista que ele recalculou as coordenadas tendo em conta o tempo decorrido
entre o trabalho de Ptolomeu e o seu.
domingo, dezembro 03, 2017
TRÊS MAGNÍFICAS BIBLIOTECAS EUROPEIAS
Estas três bibliotecas europeias são magníficas, imponentes e foram constituídas mais ou menos na mesma época, a sua maior diferença está no facto de as austríacas terem sido terminadas, e já terem sido completamente restauradas no século passado, enquanto que a de Mafra não foi nunca terminada (douramento e pinturas), e também nunca foi completamente restaurada, já que se manteve relativamente bem conservada durante estes séculos.
Nota: Não mencionei um outro pormenor que se prende com a conservação dos livros, manuscritos, e incunábulos, que também foram alvo de grandes restauros no caso das bibliotecas austríacas.
Biblioteca da Abadia de Admont (Áustria)
Biblioteca da Abadia de Melk (Áustria)
sexta-feira, dezembro 01, 2017
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