Ouvir António Costa dizer que a
prioridade do Governo para 2018 é o emprego e a qualidade do mesmo, suscita o
natural apoio de todos os que vivem dos rendimentos do trabalho.
Em Portugal temos tido uma
percentagem de desemprego bastante elevada, sobretudo entre os jovens, e muito
emprego é precário, mal pago, e muitas vezes sem a dignidade a que todos deviam
ter direito.
Na função pública, e apesar dos
críticos (muitas vezes desconhecedores), existem muitos funcionários que em 2018
não vão ver os seus salários aumentados, e que continuarão a receber menos do
recebiam no já longínquo ano de 2009.
Para os cépticos, porque existem,
deixo apenas um exemplo, o dos Assistentes Técnicos dos museus, palácios e
monumentos, a desempenhar funções de vigilância, lojas ou bilheteiras, que em
bastantes serviços consultados, e onde trabalham cerca de 100 trabalhadores,
apenas se conhece uma pessoa que vai conseguir atingir os 10 pontos que lhe vão
permitir subir de escalão, e por mero acaso, não está a desempenhar nenhuma
destas funções, como era suposto.
A qualidade do emprego não se
consegue sem um mínimo de justiça, e sobretudo desvalorizando funções e
categorias em detrimento de outras, por acaso as que têm salários
superiores.
Diferentes mas complementares
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