Uma das palavras que mais se
ouvido nos últimos anos tem sido “reestruturação”, e isso não quer dizer
organizar ou estruturar de outro modo algo, e esse algo que me interessa aqui,
são as empresas ou os serviços.
Em Portugal sempre que se fala em
reestruturação, quer dizer que vêm aí despedimentos, dispensas ou diminuição de
salários, direitos ou regalias.
Tornou-se moda, sempre que as
acções de uma empresa baixam no mercado, anunciar e fazer uma reestruturação,
ou melhor uma diminuição de empregados e/ou salários, ao que a bolsa responde
com uma valorização imediata. Isto é verdade durante algum tempo, mas depois as
coisas descambam e as empresas simplesmente sufocam.
Temos exemplos bem reais no nosso
país, e os CTT e a MEO são apenas dois dos mais exemplares. Os CTT onde o
atendimento é demorado nos balcões, que são cada vez menos, e uma distribuição
do correio cada vez mais deficiente e irregular por falta de recursos humanos,
e ainda vão diminuir mais. Na MEO assiste-se à degradação dos serviços, com o
aumento das avarias e à demora na sua resolução.
Falamos de serviços de utilidade
pública, mas podia-se falar da banca, e de outros sectores, até na esfera
pública, e os prejudicados somos todos nós, cidadãos que merecemos respeito,
pois na realidade somos nós que pagamos os serviços das tais empresas.
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