Quase toda a gente sabe que em
1834 foram extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios, e todas
as outras casas das ordens religiosas regulares, já poucos sabem quem foi o
autor de tal lei.
Joaquim António de Aguiar, um político
conhecido por ser maçon, um liberal, e mais tarde membro do Partido
Regenerador, esteve em diversas pastas ministeriais, nomeadamente na de
Ministro dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça, durante a regência de D.
Pedro IV, em nome de D. Maria II, foi quem promulgou essa lei que lhe valeria a
alcunha de Mata-Frades.
Com a extinção das ordens
religiosas os seus bens foram incorporados na Fazenda Nacional, sendo por isso
uma medida controversa que levaram a grande contestação por parte das forças mais
conservadoras e rurais.
2 comentários:
Desconhecia por completo
Obrigado.
Um abraço e bom fim de semana
E se calhar teve repercussões nocivas para o futuro da sociedade.
O afastamento geral da religião - não pela religião em si mas pelas doutrinas de solidariedade e postura que ensinava. Esses ensinamentos fazem cada vez mais falta nos dias de hoje. Alimenta-se a ideia da igreja ladra, oportunista, interesseira, do tempo da inquisição e esquece-se que muitas obras religiosas eram viradas para o bem estar do povo, dos pobres e carenciados. Além de providenciarem auxílio espiritual - hoje procurado em consultórios médicos.
Enviar um comentário