domingo, fevereiro 12, 2017

O MATA-FRADES

Quase toda a gente sabe que em 1834 foram extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios, e todas as outras casas das ordens religiosas regulares, já poucos sabem quem foi o autor de tal lei.

Joaquim António de Aguiar, um político conhecido por ser maçon, um liberal, e mais tarde membro do Partido Regenerador, esteve em diversas pastas ministeriais, nomeadamente na de Ministro dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça, durante a regência de D. Pedro IV, em nome de D. Maria II, foi quem promulgou essa lei que lhe valeria a alcunha de Mata-Frades.


Com a extinção das ordens religiosas os seus bens foram incorporados na Fazenda Nacional, sendo por isso uma medida controversa que levaram a grande contestação por parte das forças mais conservadoras e rurais.


2 comentários:

Elvira Carvalho disse...

Desconhecia por completo
Obrigado.
Um abraço e bom fim de semana

Portuguesinha disse...

E se calhar teve repercussões nocivas para o futuro da sociedade.
O afastamento geral da religião - não pela religião em si mas pelas doutrinas de solidariedade e postura que ensinava. Esses ensinamentos fazem cada vez mais falta nos dias de hoje. Alimenta-se a ideia da igreja ladra, oportunista, interesseira, do tempo da inquisição e esquece-se que muitas obras religiosas eram viradas para o bem estar do povo, dos pobres e carenciados. Além de providenciarem auxílio espiritual - hoje procurado em consultórios médicos.