Viajando pela rede lá encontrei o
caso das “mochilas de créditos em risco”, que são aqueles que pesam sobre a
nossa banca e que são virtualmente incobráveis e que penalizam enormemente a
nossa economia, não merecendo contudo da parte dos nossos comentadores
económicos grande atenção, ou que pelo menos publicamente se veja expressa a
sua opinião e natural preocupação.
Alguns amigo falam no “turismo de
mochila” como algo pouco desejável numa altura em que o turismo está em alta, o
que acho que é um erro porque esta é uma actividade com altos e baixos, não
sendo avisado excluir quem quer que seja, sendo desejável é que tenhamos uma
oferta mais atractiva e com maior valor.
Outras mochilas são as dos nossos
estudantes, que segundo muitos são demasiado pesadas e susceptíveis de
prejudicar a saúde dos infantes. Ouvi numa televisão um ortopedista dizer que
não existem estudos que confirmem que as mochilas, que muitos acham pesadas,
possam causar problemas na coluna, e acrescentou pouco depois que se sabe que a
utilização de tablets em casa, essa sim é prejudicial à saúde.
Estas últimas mochilas são agora
notícia, e se desconfio da opinião daquele ortopedista, que já tem estudos
sobre o uso de tablets e não os tem sobre o uso de mochilas pesadas, pergunto-me
porque é que os nossos miúdos têm que levar tantos livros para a escola? Serão
mesmo indispensáveis nas aulas, senhores professores?
1 comentário:
Os miúdos vão para a escola todos os dias, com tanto material, como se fossem passar lá uma semana sem vir a casa.
Um abraço
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