Sou um leitor diário de jornais,
em papel e electrónicos, assisto a telejornais televisivos, e quando conduzo
estou atento à rádio, mas confesso que estou desencantado com a nossa
comunicação social.
Esta semana discute-se o Orçamento
de Estado para 2017, e parece que as atenções são desviadas para assuntos que
tendo a sua importância relativa, não deviam preencher mais espaço do que o OE,
pois este atinge a vida de todos nós.
O caso da caça ao homem que está
em curso, as eleições americanas, as trapalhadas de Rocha Andrade e a guerra no
Iraque, merecem tanto ou mais tempo do que aquilo que nos vai influenciar a
vida no próximo ano.
Não sei as razões desta inversão
de prioridades, porque embora o jornalismo a sério seja uma raridade, a
propriedade dos meios de comunicação social pode, de certo modo, condicionar o
seu trabalho, quer pelos baixos salários praticados, ou pela precariedade dos
postos de trabalho, ou eventualmente pela linha editorial imposta pelo
patronato.
Não sei virão melhores dias, mas tenho as minhas dúvidas.
2 comentários:
alguns jornalistas ou funcionam como agrada ao patrão ou levam com a dose... é uma liberdade profissional condicionada.
abraço
Independência é coisa a que poucos jornalista se podem dar ao luxo de ter...
Bjo da Sílvia
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