Fala-se muito de Donald Trump, um
candidato bronco à presidência dos EUA, porque não acerta uma em política
interna, e na externa. Os contornos xenófobos no que respeita aos estrangeiros
e o belicismo nas relações externas, mostram claramente a falta de preparação
do candidato, ao lugar a que se candidata num país que tem um poder militar e
económico que não se pode negligenciar.
O que Trump acha que é ser um
sinal de esperteza, é fugir aos impostos contornando as leis, ainda que usando
argumentos legais, mas pouco éticos. Nos EUA isso é considerado por muitos uma
proeza, mas por cá acontece exactamente o mesmo, porque fugir aos impostos é
uma glória que se exibe orgulhosamente em conversas de café, ainda que não se
queira admitir publicamente.
Portugal tem muita esperteza
saloia, não só na fuga de impostos, que é generalizada no sector privado, mas
também na exploração descarada do factor trabalho, como se pode ver pelas
recentes declarações do presidente da CIP, que demonstram que o aumento do
salário mínimo não é problema, o problema do patronato é a revisão das leis
laborais, que lhes permitem actualmente explorar “legalmente” quem trabalha.
O país necessita de políticas e
de políticos inteligentes, não de políticos e de gente “esperta”, porque esses
não nos levam a lado nenhum. Será que você é um Trump português?
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