Uma das coisas que está em
discussão neste momento é o valor do ordenado mínimo nacional (SMN) que irá
vigorar no ano de 2017, e parece que os problemas andam por aí.
António Saraiva, o representante
da CIP, reconhece que o SMN de 530 euros é baixo, e que é preciso acabar com a
política de baixos salários, mas diz que os patrões não estão em condições para
o aumentar para 557 euros, que é o valor que está sobre a mesa.
Portugal é um país onde as
desigualdades são gritantes, mas o patronato não consegue acomodar um aumento
de 27 euros para quem ganha o SMN? Claro que é possível, e até seria desejável
numa sociedade mais justa.
Ouvir um qualquer Saraiva a falar
de desemprego e de baixa natalidade, e depois falar em obter vantagens em custos
de contexto e na baixa da TSU, enoja qualquer um.
Como dizia um grande professor
meu, que o regime anterior obrigou a ir para as então colónias: “o importante é lutar pelo bem da comunidade, porque assim se garante o futuro de cada um,
independentemente dos acasos da vida”.
Os Saraivas deste país deviam
deixar de olhar apenas para o seu umbigo e aprenderem com as melhores empresas
e com os países mais ricos, e não acenarem com a concorrência do 3º mundo,
porque não é por aí que queremos ir.
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