Não costumo ler a opinião escrita
de João Miguel Tavares, mas gosto de ouvir um certo programa da TSF onde ele
marca presença, juntamente com outras pessoas, e já tinha chegado à conclusão
de que as nossas opiniões divergem muito.
Esta semana tive que ler o
Público, porque o meu jornal estava esgotado, e lá estava a sua coluna de
opinião com o título “não, eles não são todos iguais”.
Para começar devo dizer que todas
as pessoas são diferentes, o que não será surpresa para ninguém, e creio João
Miguel Tavares não descobriu, desta vez, o número da taluda. Onde ele começa a
meter água é quando começa a tentar fazer distinções, caindo na mesma conversa
dos comentadores desportivos: afirmando que é tudo uma questão de “intensidade”,
quando diz que uns políticos prejudicaram mais a Caixa Geral de Depósitos do
que outros.
O assunto principal era a má
gestão (quiçá danosa) da CGD, e pelo texto percebeu-se que para João Miguel
Tavares, os culpados já estão identificados, e são José Sócrates e Armando
Vara, e que todos os outros, gestores, supervisores, e responsáveis políticos,
não passaram de meros figurantes das malfeitorias dos “grandes culpados”.
Veio-me à memória outro provérbio
bem português: «Tão ladrão é o que rouba como o que fica à porta», e nesta coisa
dos bancos (não só da CGD), muita gente ficou à porta, meu caro…
VW by Palaciano
3 comentários:
Um gajo que ainda se julga um menino rabino, que não passa de um facho encapotado
Lol
AnarKa
Adorei essa pão-de-forma.
Bjo da Sílvia
Os rios correm os caminhos da água
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