terça-feira, junho 21, 2016

TODOS DIFERENTES, TODOS IGUAIS

Não costumo ler a opinião escrita de João Miguel Tavares, mas gosto de ouvir um certo programa da TSF onde ele marca presença, juntamente com outras pessoas, e já tinha chegado à conclusão de que as nossas opiniões divergem muito.

Esta semana tive que ler o Público, porque o meu jornal estava esgotado, e lá estava a sua coluna de opinião com o título “não, eles não são todos iguais”.

Para começar devo dizer que todas as pessoas são diferentes, o que não será surpresa para ninguém, e creio João Miguel Tavares não descobriu, desta vez, o número da taluda. Onde ele começa a meter água é quando começa a tentar fazer distinções, caindo na mesma conversa dos comentadores desportivos: afirmando que é tudo uma questão de “intensidade”, quando diz que uns políticos prejudicaram mais a Caixa Geral de Depósitos do que outros.

O assunto principal era a má gestão (quiçá danosa) da CGD, e pelo texto percebeu-se que para João Miguel Tavares, os culpados já estão identificados, e são José Sócrates e Armando Vara, e que todos os outros, gestores, supervisores, e responsáveis políticos, não passaram de meros figurantes das malfeitorias dos “grandes culpados”.


Veio-me à memória outro provérbio bem português: «Tão ladrão é o que rouba como o que fica à porta», e nesta coisa dos bancos (não só da CGD), muita gente ficou à porta, meu caro…

VW by Palaciano

3 comentários:

Anónimo disse...

Um gajo que ainda se julga um menino rabino, que não passa de um facho encapotado
Lol

AnarKa

Anónimo disse...

Adorei essa pão-de-forma.
Bjo da Sílvia

O Puma disse...

Os rios correm os caminhos da água