Uma notícia de ontem chamava a
atenção para a situação excepcional vivida em França, onde as inundações
atingem proporções de catástrofe, que merecem também medidas extremas por parte
das autoridades francesas que têm a seu cargo os museus.
Alguns museus franceses encerram
as portas mais cedo que o habitual, e o Museu do Louvre vai mesmo estar encerrado na sexta-feira, para
evacuar as obras que estão nas reservas, que como se sabe estão guardadas em
andares subterrâneos.
O que há a reter desta notícia é
a preparação e a capacidade para responder a situações de emergência, quer por
parte das autoridades, quer por parte do pessoal do museu, que obviamente tem
preparação para estas eventualidades.
O que me preocupa é saber que a
maior parte dos museus, palácios e monumentos não tem um plano de emergência
operacional, não deu formação aos seus funcionários para emergências de nenhuma
natureza, e não serão poucas as situações em que os meios materiais de
emergência estarão fora do prazo ou serão inadequados para evacuar o público
que os visita.
Não se julgue que critico por criticar,
mas faço-o porque conheço bem o meio e as suas debilidades nesta matéria.
1 comentário:
Já vi em museus e monumentos extintores fora do prazo, os trabalhadores são quase todos temporários com contratos a prazo ou desempregados, formação não há, e duvido que metade saibam onde são as saídas de emergência, que muitas vezes nem estão assinaladas. Quando passei por um palácio como OTL, já lá vão uns anos, vi como é dada pouca importância a isso.
Bjo da Sílvia
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