Apesar de tudo o que nos foi
impingido pelos nossos políticos do bloco central, a Europa onde nos enfiaram,
com os tratados que nunca foram por nós ratificados, nunca se mostrou
verdadeiramente solidária com Portugal, que partia dum estágio de
desenvolvimento bastante inferior aos restantes parceiros.
As “ajudas” dos tempos iniciais e
as posteriores, tiveram sempre custos, que foram desde as restrições de certos
aparelhos produtivos, como na agricultura e pescas, a juros bem generosos para
quem nos emprestou dinheiro.
Quando atravessamos um crise
económica, a que as más governações não são alheias, e quando precisamos de
investimento como de pão para a boca, eis que os nosso “amigos” , como o senhor
Schäble, decidem sugerir que Portugal precisaria de novo resgate. Os “amigos”
do FMI também são muito simpáticos, e dizem que temos Estado a mais, e
funcionários a mais, porque as 35 horas semanais foram repostas. O senhor Subir
Lall parece que faz mais horas, mas falha reuniões e vai patrocinando o
lançamento de livros de amigos durante as horas de trabalho.
Como se costuma dizer por aí,
«com amigos destes, quem precisa de inimigos».
Chita by Palaciano
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