A Constituição Portuguesa e o
edifício legal que está de acordo com o que ela enuncia conferem aos cidadãos,
obrigações e direitos que devem ser respeitados.
A frase acima vem a propósito do
que o governo vem agora alegar dizendo que não coloca em causa o direito
fundamental à segurança no emprego, colocando um porém, que esse não é um
“direito absoluto” pois deve ter em conta o “interesse público”.
A primeira interrogação é sobre
se um direito consagrado pode ser parcial ou absoluto, o que obriga a uma
grande ginástica no fundamento das restrições, já que não estão previstas. O
recurso à fórmula do interesse público é muito fraco, pois só existe uma
excepção possível que é o da “emergência nacional”, que necessita de
fundamentação muito forte.
O recurso ao “interesse nacional”
e à “emergência nacional” já foram, ambos, utilizados para “excepcionalmente” e
como “medidas irrepetíveis” utilizados para penalizar funcionários públicos e
reformados, pelo que a banalização destas excepções configura já um atentado
aos direitos destes dois grupos e uma afronta aos direitos instituídos.
O governo não está constitucionalmente amparado, coisa
nenhuma. A acreditar na continuidade do projecto de “reforma do Estado” baseado
no ataque aos direitos dos funcionários e aposentados, o governo vai
demasiadamente longe no desrespeito da lei, forçando a resistência por todos os
meios por parte dos atingidos pela sua teimosia.
3 comentários:
Nunca os palhaços
foram tão ofendidos
por este desgoverno sem lei
VERGONHA DE GOVERNO
http://expresso.sapo.pt/sondagem-governo-deixou-o-pais-pior=f812030?sid=ex.sections/25630
Parole, parole, palavras e parolos, e assim se vão enganando os tolos!
A ofensiva avança em força e nós nem sequer trincheiras abrimos!
Não sei onde isto vai parar mas que é tempo de limpar armas, lá isso é!
Um abraço miliciano
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