O país chegou a um estado tão
lastimável, devido às políticas erradas seguidas por este governo, que o mais
improvável se tornou uma realidade: ser criticado tanto por patrões como por
sindicatos.
Desde que entrou em funções o executivo
de Passos Coelho tem apostado numa política de cortes sucessivos, e mesmo para
além do que a troika exigia, fazendo com que os rendimentos do trabalho
diminuíssem drasticamente, a economia regredisse e o desemprego aumentasse
exponencialmente.
O governo sempre desvalorizou o
que era evidente, teimando sempre que o país estava no bom caminho, mas a
realidade desmentia cada um dos seus argumentos. A economia regrediu para
valores de há duas décadas, e as campainhas tocaram, não só dentro de fronteiras
mas também a nível internacional.
Os problemas económicos sempre
estiveram no sector financeiro, na especulação desenfreada, e não na economia
real e na dos cidadãos. Outra evidência também desvalorizada é de que sem
consumo privado e sem emprego não pode haver crescimento.
Não admira que agora venha o
próprio patronato, que julgava beneficiar com a baixa do custo do trabalho,
dizer que : "de uma vez por todas há que ter a coragem de o assumir e a ousadia
de não insistir numa receita que não é uma solução para Portugal e cuja
continuidade nos pode levar para um caminho sem retorno. É preciso coragem e
humildade para reconhecer que precisamos de alterar o rumo”. Estas declarações
acompanharam a exigência de um “alívio fiscal” para as empresas e para as famílias,
para se conseguir maior consumo e mais emprego.
CARTOON
Igor Vartchenko
2 comentários:
O Governo está isolado, mas tem o apoio total de Cavaco!!
Ou se fazem manifestações como as que estão ocorrendo no mundo inteiro ou quando estes estupores acabarem o mandato, Portugal será uma ruína!
Tudo de bom
Ou tomamos rumos, ou os rumos nos tomam? Boa Sorte!
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