Passos Coelho como qualquer
liberal de direita, não gosta de greves e de grevistas, mas por força da
Constituição tem que os admitir, dizendo respeitar o direito à greve.
Contrariado e fulo por saber que
a greve geral é devido à sua má governação, e às péssimas medidas políticas e
económicas que tem vindo a forçar, contra a opinião popular e contra as
próprias promessas eleitorais, tem mostrado a sua crispação e o pouco à vontade
perante esta forma de luta.
Quando um primeiro-ministro que
se prepara para revelar os planos para o maior despedimento colectivo alguma
vez visto neste país, vem dizer que o país precisa menos de greves e mais de
trabalho e rigor, acaba por cair no ridículo.
Afinal esta greve é contra as
políticas que tantos desempregados tem causado, e ainda vai causar, a favor dos
direitos de quem trabalha e do rigor na aplicação das leis. Como pode Passos
Coelho vir falar de mais trabalho se quer mais desempregados, ou de rigor se o
seu governo não acerta uma só previsão, não conseguindo diminuir a dívida nem a
despesa pública quando tem cada vez menos funcionários?
Estará Passos Coelho disposto a
fazer uma consulta popular sobre as medidas que pretende implementar no resto
do seu mandato? Assim evitavam-se mais umas greves e o país agradecia.
4 comentários:
https://twitter.com/Passos_PM/status/349859072708853763
O país precisa de outros governantes, por isso temos de correr com estes.
Bjos da Sílvia
Renovação política é disto que o país precisa e para já!
o homem tem que ser exilado para a Sicília...
Enviar um comentário