O ministro Relvas foi considerado por alguns um erro de casting deste governo por representar o aparelho partidário do PSD, e poder causar confusões entre o partido e o governo.
O escrutínio de uma pessoa ligada ao aparelho partidário é quase nulo, e mesmo o que se conhece é quase sempre desvalorizado pela imprensa, em detrimento do escrutínio mais apertado sobre quem integra um qualquer executivo.
Duas das polémicas actuais envolvem de algum modo o ministro Relvas, e ser-lhe-á difícil não sair chamuscado delas.
O caso do fim das crónicas e do programa Este Tempo, da RDP, terão tido a mão de Relvas, e ficou bem claro para todos que a crónica de Pedro Rosa Mendes incomodou muita gente, em Angola e em Portugal, causando o fim apressado do programa, o que pode configurar uma forma de censura.
Agora temos o caso da redução das freguesias, que promete ser muito polémico. Já são muitos os que pedem a “cabeça” de Relvas, o que se percebe pelo que anda no ar.
Não creio que a saída do ministro Relvas resolva alguma coisa, mas com as sondagens a dizerem que o executivo já está tão mal visto como o de Sócrates por alturas do PEC 4, é possível que Passos Coelho, lá mais para frente, deixe cair Relvas e talvez o Álvaro, para tentar inverter a impopularidade.
Na política também se dão chicotadas psicológicas!
4 comentários:
Este governo, antes de ser do PSD ou do Passos Coelho, é o governo do Miguel Relvas.
Um abraço longe de sinistros
Melhorar a imagem? Só demitindo-se em bloco, ó Zé!
Lol
AnarKa
Relvas e Passos - Os Angolanos!
Bjos da Sílvia
O Pata tem razão. A cabeça de cascavel deste governo é mesmo este impecilho. O homem é mau mesmo.
E quanto a cair, que caiam todos de uma vez.Com estrondo.
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