O que eu gosto é de ouvir declarações delirantes, proferidas por uns quantos iluminados que estão sempre desejosos de agradar a quem manda.
Com a venda da REN aos chineses da State Drid (25%) e à Oman Oil (15%), logo apareceram os anúncios mirabolantes das vantagens que vão advir da privatização da empresa.
O 1º título diz que “acordo entre a REN e a Oman Oil visa entrada no mercado dos Estados Árabes do Golfo” e o outro dizia “REN e State Grid vão criar duas joint ventures em Angola e Moçambique”.
A entrada no mercado dos Estados Árabes do Golfo até já tinha acontecido, mas acredito que com esta injecção de capital as coisas estejam facilitadas, mas o mercado africano é uma oportunidade única para os chineses, que sentem algumas dificuldades nas suas actividades naqueles mercados e querem beneficiar da nossa experiência.
Na melhor das hipóteses as vantagens serão mútuas, mas com a fúria privatizadora do governo nem sei se viremos alguma vez a beneficiar das actividades da REN através do capita detido por accionistas nacionais. O foguetório é exagerado e prematuro, meus caros.
4 comentários:
O Silva terá que ir aprender mandarim, e depressinha!
Bjos da Sílvia
Já começamos a andar com os olhos em bico, mas isso é pelo cortes efectuados pelo governo, e quem ganha com estas negociatas, não é o Zé Saudações amigas
Nós, os zés, não ganhamos nada! Que me importa que quem ganha seja chinês ou português!? Eu até gosto de arroz malandro!
Um abraço luminoso
O que mais me custa é que esses bens deixarão de ter decisão nacional... pela cambada que puseram lá em cima.
abraço
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