Quando a condução da saúde é entregue a um “contabilista”, os resultados para a saúde dos utentes são péssimos, pois o que está sobre a mesa são apenas os critérios económicos e não os critérios de saúde pública e os critérios sociais.
Paulo Macedo disse que a alteração nas taxas moderadoras aumentam o acesso à saúde, o que exemplifica bem a falta de sensibilidade social do ministro. Os aumentos superiores a 100% das taxas moderadoras são “colossais”, para usar a linguagem do próprio governo, e não respeitam qualquer tipo de proporcionalidade com os rendimentos auferidos pelos utentes.
Basear as isenções às taxas moderadoras num patamar salarial não chega, porque na prática leva a que quer se ganhe 700 euros ou 5.000 euros, o valor é exactamente igual. A juntar a esta absoluta injustiça, temos os critérios fiscais, que como todos sabemos não são fiáveis, pois há muita gente que simplesmente não declara boa parte dos rendimentos, conseguindo isenções, sem que a máquina fiscal o consiga evitar.
O Serviço Nacional de Saúde começa a ficar reduzido a um serviço assistencial, e a redução do leque de exames e a falta de comparticipação de certos exames e de medicamentos é o passo seguinte, e já a partir de Janeiro.
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3 comentários:
Pois...estão a tratar-nos da saúde!!! E de que maneira...
Estamos a ser "comidos"!...(para não Descer de nível)...e bem "comidos"!
Abraço
Os ministros deste governo são autênticos coveiros do Estado social.
Bjos da Sílvia
Se o povo morrer mais cedo o Coelho poupa mais dinheiro e a megera da Merkel dá-lhe um beijo na bochecha.
Lol
AnarKa
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