O episódio do tal adjectivo “foleiro” que fez correr bastante “tinta”por aí, logo secundado pelo termo “ciber-nabo”, que envolveram José Lelo e Nogueira Leite, foi uma versão soft da linguagem praticada por políticos.
Na política usa-se em geral o politiquês, onde abundam os adjectivos mais ou menos “doces” e o sorriso cínico que caracteriza gente capaz de enfiar uma faca nas costas do adversário, tão depressa este esteja distraído. Esta será a regra em público, pois como se sabe, logo que as comadres se zangam, lá surge o vernáculo ou o neologismo como “o abifar uns tachos” que lá vamos entendendo com alguma dificuldade.
Da Bielorrússia chega-nos outro exemplo da diplomacia verbal de políticos, em que Lukachenko nos brinda com umas frases de gritos:
Qualquer piropo deste género, proferido por um qualquer cidadão, seria considerado uma ofensa e daria origem a um processo judicial, mas entre políticos, são meros piropos que fazem parte do “combate político”.
4 comentários:
Inconcebível que quem tem ou teve cargos públicos ao mais alto nível se pronuncie sem qualquer pudor em relação ao mais alto magistrado da Nação.Uma falha gravíssima e indesculpável.
Bem-hajas!
Abraço fraterno
Só vim ler-te e deixar um beijinho...
Só vim ler-te e deixar um beijinho...
pois :s
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