Ouvir o presidente da Confederação da Indústria Portuguesa dizer que a fixação do salário mínimo em 500 euros deve ser adiada para 2013 ou 2014, revolta-me o estômago. Gostava de ver este senhor governar-se durante um ano com um salário de 500 euros, porque só assim é que mereceria algum crédito ou respeito.
Vi o programa Prós e Contras inteirinho, e achei interessante que desde a moderadora até aos convidados, nenhum achou que acabar com as fundações inúteis, das parcerias público privadas, ou das empresas públicas e municipais desnecessárias, podia ajudar nesta crise.
A solução de todos os males é sempre a de subir os impostos indirectos e congelamento ou mesmo cortes dos salários, bem acompanhados pelo alívio da carga fiscal que incide sobre as empresas, mesmo no que diz respeito às taxas sociais.
Estas receitas são do passado, trouxeram-nos ao estado em que estamos, mas continuam a querer impor estas medidas, pelo menos até que a sociedade responda claramente contra este modelo de sociedade que privilegia as desigualdades e a exploração.
4 comentários:
Realmente, algo de radical teria de acontecer. Este modelo de sociedade está a falhar, a própria democracia devia ser reinventada. As eleições livres, através das campanhas eleitorais, transformaram-se numa feira das vaidades, em que se gastam rios de dinheiro, a distribuição da riqueza desequilibra-se cada vez mais... E não há fim à vista!
Foto excelente, cartoon divertidíssimo!
Zé, meu caro.
Também vi...
Tudo "aquilo" foi INDECENTE!
Já não sobram qualificativos.
Um abraço
A Irlanda seguiu esta receita e está pior do que antes.
Bjos da Sílvia
Fátima Ferreira faz todos os fretes, por qisso não é de surpreender...os patrões portugueses continuam como sempre: obtusos e esclavagistas...e nós, parolos, porque continuamos a votar sempre nos mesmos!!
Boa noite.
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