Não sou muito dado a citar a Bíblia e este título pouco ou nada tem a ver com os ensinamentos do grande livro. A minha intenção é muito mais terrena e prática, e insere-se num movimento europeu em defesa do descanso semanal ao domingo.
Estou farto de ouvir os “muito para a frente” a clamarem que tudo tem que estar aberto ao domingo, porque isso lhes facilita a vida e ajuda a economia. Um argumento tão pobre como este, que parte do princípio que eles, os “muito para a frente” não trabalham ao domingo, mas querem que os outros, os “conservadores” e “retrógrados”, estejam a trabalhar para seu deleite, é absolutamente patético.
Desta vez foi um deputado alemão do Parlamento Europeu que lançou esta campanha para as empresas fecharem ao sétimo dia, que se pretende que se torne lei nos 27 países. O deputado Martin Kastler que é apenas mais um que deseja que o domingo seja dia descanso e dia da família é o autor do documento que tem de reunir um milhão de adesões.
O slogan da campanha é “O pai e a mãe pertencem-nos ao domingo”, pretende fortalecer os laços familiares e humanizar a sociedade em que vivemos. Esta talvez venha a ser a primeira petição a surgir no seguimento do Tratado de Lisboa que consagrou o “direito de petição” como um direito fundamental, que aguarda ainda regulamentação.
5 comentários:
Nosso grupo - NEPA - acaba de concluir uma pesquisa de avaliação da percepção ambiental da sociedade - Região da Grande Vitória (ES) - de modo a avaliar a problemática (causas, efeitos, prós e contras) das Mudanças Climáticas.Temos interesse (nosso grupo não tem fins lucrativos) de apoiar iniciativas semelhantes em outras capitais.
Núcleo de estudos em Percepção Ambiental / NEPA
roosevelt@ebrnet.com.br
Para acabar com os abusos e com a exploração só acabando mesmo com os políticos que temos.
Lol
AnarKa
Por todas e mais algumas razões (até pela religiosa, mesmo não sendo adepto) sou um Domingueiro sem trabalho fundamentalista. Isto já para não falar no Sábado e nos feriados...
Saudações do Marreta.
Por este andar ainda acabamos é todos a trabalhar ao Domingo. A Igreja, tão zelosa pelo seu país católico, há muito tempo que se devia ter pronunciado sobre o progressivo número de crentes que são forçados a desrespeitar o santo dia.
Um abraço concordante
As famílias desagregam-se o descontentamento aumenta, e as depressões também, mas ainda há quem não passe além do seu próprio umbigo. Quem ganha com tudo isto? Apenas o patronato que vai vergando a espinha de quem precisa de trabalhar, e que o vai fazendo apreços cada vez mais irrisórios.
Bjos da Sílvia, uma trabalhadora mesmo aos domingos, mas contrariada.
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