A Cultura é dos sectores menos bafejados pelos dinheiros do Orçamento de Estado, mas mesmo assim consegue unir e dividir os diversos protagonistas da acção cultural, que se entregam a criar, preservar e difundir a Cultura deste país.
Ainda há pouco tempo se viu a união das pessoas da Cultura contra os cortes anunciados a meio do ano que iriam afectar o sector, mas curiosamente logo que a ministra disse que estavam garantidos os subsídios já atribuídos, se viu que os que viram satisfeitos os seus projectos se esqueceram de que muitos outros viram minguados os meios para as suas actividades, esses sim cortados sem apelo nem agravo.
Infelizmente há muitos agentes culturais que se deixam instrumentalizar com a concessão de subsídios ou por serem integrados em comitivas ministeriais, mas que pouco produzem para usufruto dos seus concidadãos. É a cultura politiqueira, mais preocupada com o seu umbigo, devoradora do subsídio, transformada em alfinete de lapela do político, qualquer que seja, que detenha o poder no momento.
Lamento que muitos que trabalham em prol da Cultura, empenhando-se a fundo nas suas tarefas, sem estarem à procura de reconhecimentos e honras, sejam traídos por verdadeiros pajens do poder instituído.
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3 comentários:
Porque a cultura por vezes, lamentavelmente, vezes demais, é para vender ...
Um beijinho meu amigo.
Há quem se deixe comprar e também há os que vegetam em torno dos dinheiros bajulando e lambendo as botas de quem manda e distribui asprebendas.
Bjos da Sílvia
"Não olhes, bichana"; ou "tapar o sol com a peneira", ou ainda "somos todos iguais, mas há uns mais iguais do que os outros".
A "bichana" apaparicada é que muitas vezes nem tem culpa...
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