Tendo recebido por correio electrónico alguns comentários aos meus dois últimos textos, onde me colocam algumas questões, e também algumas críticas ao modo como funcionam alguns museus, decidi deixar aqui alguns esclarecimentos.
Ao abordar este tema dos Museus, apenas pretendi apresentar as minhas opiniões numa altura em que o assunto esteve em discussão em meios demasiado restritos, pelo que dificilmente poderiam reflectir opiniões tão diversas como as dos que lá trabalham, os que se interessam pelo Património, e aqueles que esporadicamente o visitam.
Quando falei dos vigilantes dos museus, como aqueles que dão constantemente a cara perante o público, não pretendi de modo nenhum fazer com que o trabalho de outros funcionários desses serviços ficasse no esquecimento, apenas porque é realizado nos bastidores e longe dos olhos do público. A conservação, a divulgação, a comunicação e a manutenção, ou a exposição, são tarefas indispensáveis e o seu resultado é precisamente o que se apresenta aos olhos do público para ser observado.
O assunto das tarifas a pagar em cada museu, palácio ou monumento, é claramente de decisão política e administrativa, sobre a qual apenas posso dizer que talvez seja exagerada para muitos portugueses, mas que não é certamente o factor determinante, por agora, do seu alheamento pelo Património. Como curiosidade posso afirmar que no caso dos palácios e monumentos, a percentagem de visitantes estrangeiros ronda os 90%, o que é bastante revelador do que afirmo. Também posso assegurar que a grande maioria dos portugueses desconhece que as entradas são grátis no período da manhã dos domingos e feriados, dias em que os portugueses até visitam mais estes serviços, geralmente no período da tarde.
A minha opinião sobre a gestão dos museus não tem qualquer cariz político ou partidário, até porque as diversas cores políticas que já estiveram na governação do País, tiveram a mesma opção centralista, consignando sempre verbas irrisórias para o funcionamento e conservação do nosso Património.
Ao abordar este tema dos Museus, apenas pretendi apresentar as minhas opiniões numa altura em que o assunto esteve em discussão em meios demasiado restritos, pelo que dificilmente poderiam reflectir opiniões tão diversas como as dos que lá trabalham, os que se interessam pelo Património, e aqueles que esporadicamente o visitam.
Quando falei dos vigilantes dos museus, como aqueles que dão constantemente a cara perante o público, não pretendi de modo nenhum fazer com que o trabalho de outros funcionários desses serviços ficasse no esquecimento, apenas porque é realizado nos bastidores e longe dos olhos do público. A conservação, a divulgação, a comunicação e a manutenção, ou a exposição, são tarefas indispensáveis e o seu resultado é precisamente o que se apresenta aos olhos do público para ser observado.
O assunto das tarifas a pagar em cada museu, palácio ou monumento, é claramente de decisão política e administrativa, sobre a qual apenas posso dizer que talvez seja exagerada para muitos portugueses, mas que não é certamente o factor determinante, por agora, do seu alheamento pelo Património. Como curiosidade posso afirmar que no caso dos palácios e monumentos, a percentagem de visitantes estrangeiros ronda os 90%, o que é bastante revelador do que afirmo. Também posso assegurar que a grande maioria dos portugueses desconhece que as entradas são grátis no período da manhã dos domingos e feriados, dias em que os portugueses até visitam mais estes serviços, geralmente no período da tarde.
A minha opinião sobre a gestão dos museus não tem qualquer cariz político ou partidário, até porque as diversas cores políticas que já estiveram na governação do País, tiveram a mesma opção centralista, consignando sempre verbas irrisórias para o funcionamento e conservação do nosso Património.
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FOTOGRAFIA
10 comentários:
Não presisavas de dizer que o nosso povinho não tem por hábito visitar museus. Nós sabemos, embora não seja coisa que estejamos dispostos a admitir.
Não me digas que tens esse carrito e uma empregada de limpeza desse gabarito... eheheh
Bjos
Não havia necessidade de precisar. O amigo tem por hábito escrever de forma cristalina e frontal. E tem direito a expressar as suas opiniões que, embora eu possa não concordar com todas, não são nada tolas. Antes pelo contrário. Continue. Pois.
Quanto ao resto, não serão algumas dessas mensagens de alguns dos que mal ouvem falar de cultura, logo correm a sacar do revólver?
Eu visito pouco os museus por falta de estímulo, que eu indico com frontalidade, como sejam exposições atractivas, visitas guiadas e temáticas ou até a publicidade institucional que pagamos a bom preço e não existe focada no Património. Sei que falou notras vertentes, mas enquanto contribuinte eu centro-me nestas onde eu acho que o meu dinheiro não está a ser devidamente utilizado.
Tenha um bom dia
ÓH Zé, todos sabemos a"estima" que o poder tem pelo património...e quanto ás bocas fuleironas...deixa passar que são forasteiros!!!
Beijão grande
És dos meus mais queridos companheiros neste espaço da blogosfera e, por isso, quero comemorar o dia de hoje contigo, de uma forma especial.
Hoje é o dia do "Olá". O dia em que internacionalmente se comemora o world hello day, num grito universal de unidade em prol da paz e da justiça. Quando te digo olá eu quero dizer tudo. Mesmo tudo. Mas sobretudo quero caminhar contigo em busca de pessoas que queiram caminhar.
Olá!
Amigo explicação por mim não seria necessário,mas entendo a sua razão, pois por vezes dá-nos vontade de responder ou esclarecer sobre algo que não pretendemos abordar e muito menos ofender
Sempere a considerar, saudações amigas
Olá querido Zé Povinho.
Continua como até aqui, igual a ti próprio.
Faz esse favor a esta tua amiga que muito te estima.
Beijinhos,
Fernandinha
Não necessitas explicar. És perfeitamente entendível e muito pertinente. Sempre. Força, Zé. O Bordalo agradece!
Beijinhossss
Os museus funcionam mal em Portugal e a más horas, não sei qual a dúvida de alguns.
Só não percebeu quem não teve vontade de perceber.
Em frente, Zé... e que fale das coisas quem delas tem conhecimento e competência... como tu!
O Debussy veio mesmo a calhar para um certo cansaço!
Um abraço
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