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sábado, julho 09, 2016

A OPOSIÇÃO INTERNA E A SITUAÇÃO EUROPEIA ACTUAL

Passos Coelho e Maria Luísa Albuquerque têm assestado as baterias no actual governo por causa da possibilidades de sanções por causa do défice de 2015, o que é um tremendo disparate, por darem munições à Comissão Europeia para o virem a fazer, exactamente por causa duma governação sob a batuta do PSD que fez o que a comissão mandou, e foi ainda mais longe do que lhe era exigido.

Quando o que está em causa é a possibilidade de se verem cortadas verbas para o investimento público, de que Portugal precisa como de pão para a boca, seria natural haver convergência de interesses dos nossos políticos, mas infelizmente não é assim, por muito que custe ao prof. Marcelo, e a todos nós, contribuintes.

O chefe da oposição e a sua braço direito, Maria Luís, em vez de se preocuparem com os interesses nacionais, obedecem cegamente à senhora Merkel e ao odioso Schauble, como se a eles devessem os lugares que ocupam e ocuparam. Sabemos que Durão barroso abandonou o barco da governação e fazendo o que a poderosa Alemanha lhe exigia, conseguiu um carreira bem paga, ainda que pouco digna, talvez seja isto que explica a conduta da nossa oposição interna.

Talvez seja altura de lembrar à nossa oposição e à União Europeia, que existiu o Brexit, e que o Deutsche Bank está em maus lençóis, e qualquer dos dois eventos é mais perigoso para a coesão europeia e para o euro do que o défice de Portugal e da Espanha, porque podem enganar alguns durante algum tempo, mas não podem enganar todos por muito tempo...

Cartoon by Fernandes

terça-feira, outubro 28, 2008

SERÁ QUE SIM?

Depois do anúncio do aumento do Salário Mínimo Nacional por parte de José Sócrates, foi interessante assistir à reacção da Confederação da Indústria Portuguesa. Nada que não se esperasse, pois já todos tinham ouvido também a reacção do patronato aos aumentos propostos para a Função Pública.

Sabe-se que o país agora atravessa uma crise, e alguns até podem pensar que esse é o motivo da reacção negativa do patronato, mas como a minha memória não é curta, lembro-me bem que desde sempre, quando se falam de aumentos, o patronato resiste o máximo que pode, ainda que se atravessem tempos de vacas gordas.

Se para a maioria dos portugueses os aumentos anunciados fazem já parte da campanha eleitoral do PS de José Sócrates, Manuela Ferreira Leite do PSD veio dar-lhe uma ajudinha preciosa, dando mais um tiro no pé, ao dizer que o anúncio do aumento para 450 euros feito este ano “roça o nível da irresponsabilidade”. Eu sei que a líder do PSD falava num almoço promovido pela Associação Comercial de Lisboa, e que foi desafiada a pronunciar-se por José Miguel Júdice que, por acaso, apesar de ter sido militante do PSD foi depois mandatário da campanha de António Costa, do PS, à Câmara da capital.

Resumindo e concluindo, o PS botou um figurão, o PSD atabalhoou-se e os patrões ameaçam com o aumento desemprego e as falências, e vamos lá a ver se o que agora foi anunciado e proposto chega a efectivar-se, porque “promessas leva-as o vento”.




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FOTOGRAFIA
Autumn Leaves by Eredel

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CARTOON
Vamos brincar aos inginheiros...

Não há dinheiro, pede-se emprestado

O que muda são só as caras!