Passos Coelho e Maria Luísa Albuquerque têm assestado as baterias no actual governo por causa da possibilidades de sanções por causa do défice de 2015, o que é um tremendo disparate, por darem munições à Comissão Europeia para o virem a fazer, exactamente por causa duma governação sob a batuta do PSD que fez o que a comissão mandou, e foi ainda mais longe do que lhe era exigido.
Quando o que está em causa é a possibilidade de se verem cortadas verbas para o investimento público, de que Portugal precisa como de pão para a boca, seria natural haver convergência de interesses dos nossos políticos, mas infelizmente não é assim, por muito que custe ao prof. Marcelo, e a todos nós, contribuintes.
O chefe da oposição e a sua braço direito, Maria Luís, em vez de se preocuparem com os interesses nacionais, obedecem cegamente à senhora Merkel e ao odioso Schauble, como se a eles devessem os lugares que ocupam e ocuparam. Sabemos que Durão barroso abandonou o barco da governação e fazendo o que a poderosa Alemanha lhe exigia, conseguiu um carreira bem paga, ainda que pouco digna, talvez seja isto que explica a conduta da nossa oposição interna.
Talvez seja altura de lembrar à nossa oposição e à União Europeia, que existiu o Brexit, e que o Deutsche Bank está em maus lençóis, e qualquer dos dois eventos é mais perigoso para a coesão europeia e para o euro do que o défice de Portugal e da Espanha, porque podem enganar alguns durante algum tempo, mas não podem enganar todos por muito tempo...
Cartoon by Fernandes
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