O turismo é actualmente a grande
âncora da nossa economia, e numa ocasião em que a economia está praticamente
estagnada, nenhuma actividade ligada ao turismo pode ser deixada ao acaso, a menos
que se queira deitar tudo a perder.
Na minha actividade o contacto
diário com estrangeiros é inevitável, e a sua opinião chega-me em quase todos
os contactos, e devo dizer que nem sempre é favorável em todos os aspectos.
As opiniões mais favoráveis têm
que ver com a nossa hospitalidade e simpatia, com as belezas naturais e
patrimoniais, com o custo de vida, com a segurança, e com a gastronomia. Estes
aspectos que tanto atraem os visitantes estrangeiros, têm também alguns reparos
que se têm verificado cada vez mais nestes últimos dois anos.
Os reparos mais frequentes sobre
a gastronomia é o da oferta cada vez menos nacional, porque nas zonas
turísticas são cada vez mais normais as ofertas de menus que nada têm que ver
com a nossa cultura gastronómica, e que não passam de cópias do que existe em
todas as capitais por esse mundo fora, bastas vezes comida de plástico. Quanto
aos preços, também já ouvi muitas queixas, em alojamentos manhosos e alguns
estabelecimentos em zonas turísticas como Sintra, Castelo e Belém.
Uma coisa de que os turistas muito
se queixam é da falta de informação, que muitas vezes é colmatada pela
colaboração dos cidadãos que são muito prestáveis, reconhecidamente.
Ouvir os turistas é imperioso, e
não será com questionários que se obterão detalhes como estes, mas em torno
duma mesa de café ou dum restaurante, tudo é mais verdadeiro.
Palácio da Independência (Lisboa)
1 comentário:
Invasão estrangeira e depois têm o que comem em casa é contra censo :)
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