Este ano tem sido pródigo em
desgraças resultantes de incêndios, de falta de prevenção e do falhanço da
Protecção Civil na coordenação e prontidão dos meios adequados de combate aos
incêndios.
O desordenamento do território, a
incúria, os actos criminosos, e as más práticas de alguns cidadãos podem ser as
razões de grande parte dos incêndios, levando-nos a pensar que temos que ter
uma política de ordenamento do território, acções de sensibilização das
populações, maior cuidado na educação e mais vigilância.
O investimento muito dispendioso
no combate podia e devia ser aliviado se houvesse mais investimento na
prevenção. Os meios aéreos deviam ser operados pela Força Aérea, e os aviões
teriam muito mais utilidade do que os submarinos.
Na área do disparate temos as
declarações da senhora ministra e do seu secretário, a que se junta a teimosia
de António Costa que começa a rivalizar com a de Passos Coelho. O prémio do
disparate vai contudo para Miguel Sousa Tavares, que como sempre que algo de
mau acontece, resolve a charada dizendo que a culpa é dos funcionários
públicos, que para ele são os demónios desta terra. Coitado!