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terça-feira, outubro 17, 2017

INCÊNDIOS, PREVENÇÃO E DISPARATES



Este ano tem sido pródigo em desgraças resultantes de incêndios, de falta de prevenção e do falhanço da Protecção Civil na coordenação e prontidão dos meios adequados de combate aos incêndios.

O desordenamento do território, a incúria, os actos criminosos, e as más práticas de alguns cidadãos podem ser as razões de grande parte dos incêndios, levando-nos a pensar que temos que ter uma política de ordenamento do território, acções de sensibilização das populações, maior cuidado na educação e mais vigilância.

O investimento muito dispendioso no combate podia e devia ser aliviado se houvesse mais investimento na prevenção. Os meios aéreos deviam ser operados pela Força Aérea, e os aviões teriam muito mais utilidade do que os submarinos.

Na área do disparate temos as declarações da senhora ministra e do seu secretário, a que se junta a teimosia de António Costa que começa a rivalizar com a de Passos Coelho. O prémio do disparate vai contudo para Miguel Sousa Tavares, que como sempre que algo de mau acontece, resolve a charada dizendo que a culpa é dos funcionários públicos, que para ele são os demónios desta terra. Coitado!



segunda-feira, junho 19, 2017

O FOGO

Neste momento são muitas as questões que se colocam a muitos portugueses, depois de conhecida a extensão da desgraça resultante dos incêndios dos últimos dias. Ouvi muitas perguntas, e deixo aqui algumas que acho pertinentes:

- Os guardas florestais não eram necessários?
- Quando é que os meios aéreos afectos aos incêndios passa para a         força aérea?
- Quantas corporações de bombeiros e câmaras municipais têm máquinas de rastos?
- Já foi equacionado o uso de drones para ajudar no combate a incêndios?
- Quantas autarquias ou responsáveis por vias de circulação actuaram na limpeza das estradas?
- Qual é a autoridade que fiscaliza o estado de limpeza em torno das vias rodoviárias?
- Quanto custa ao erário público e ao país um ano de incêndios?


quarta-feira, agosto 10, 2016

PORTUGAL ARDE ALEGREMENTE EM AGOSTO

O país arde, os portugueses andam a banhos, os políticos estão de férias, os turistas vão gastando uns cobres por aí, as vilas vão fazendo as suas festas para entreter os emigrantes e os foguetes ribombam nos ares.

A floresta arde apesar dos esforços dos abnegados bombeiros, as populações atingidas ajudam no que podem, e os figurões fazem briefings para fazer o ponto da situação.

As coisas repetem-se ano após ano, e por muito que se pague de IMI, os bombeiros continuam a ser associações humanitárias, mas não são responsabilidade dos municípios, nem da Administração Central, que se limitam a dar umas ajudas pontuais, sempre com muita pompa e circunstância.

Temos sempre uns comandantes operacionais e uns responsáveis da Protecção Civil, com as suas fatiotas todas pipis a debitar banalidades, sem nunca sujar as mãos, e pior que tudo, sem perceber patavina do que estão a dizer. Não conhecem o terreno, não percebem de combate a incêndios, não conhecem os operacionais, mas comandam tudo, sempre em postos de comando onde recebem a imprensa, que lhes garante o emprego.

Portugal no seu pior, neste querido mês de Agosto...