terça-feira, outubro 17, 2017

INCÊNDIOS, PREVENÇÃO E DISPARATES



Este ano tem sido pródigo em desgraças resultantes de incêndios, de falta de prevenção e do falhanço da Protecção Civil na coordenação e prontidão dos meios adequados de combate aos incêndios.

O desordenamento do território, a incúria, os actos criminosos, e as más práticas de alguns cidadãos podem ser as razões de grande parte dos incêndios, levando-nos a pensar que temos que ter uma política de ordenamento do território, acções de sensibilização das populações, maior cuidado na educação e mais vigilância.

O investimento muito dispendioso no combate podia e devia ser aliviado se houvesse mais investimento na prevenção. Os meios aéreos deviam ser operados pela Força Aérea, e os aviões teriam muito mais utilidade do que os submarinos.

Na área do disparate temos as declarações da senhora ministra e do seu secretário, a que se junta a teimosia de António Costa que começa a rivalizar com a de Passos Coelho. O prémio do disparate vai contudo para Miguel Sousa Tavares, que como sempre que algo de mau acontece, resolve a charada dizendo que a culpa é dos funcionários públicos, que para ele são os demónios desta terra. Coitado!



1 comentário:

mensagensnanett disse...

Já chega!
Foram mestres/elite em economia que enfiaram ao contribuinte autoestradas 'olha lá vem um', estádios de futebol vazios, BPN, etc, etc, etc.
Leia-se: quem paga - vulgo contribuinte - não pode deixar de ter uma palavra a dizer!
---»»» Leia-se: O CONTRIBUINTE NÃO PODE PASSAR UM CHEQUE EM BRANCO A NENHUM POLÍTICO!!!
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Democracia Semi-Directa!
-» Explicando melhor, em vez de ficar à espera que apareça um político/governo 'resolve tudo e mais alguma coisa'... o contribuinte deve, isso sim, é reivindicar que os políticos apresentem as suas mais variadas ideias de governação caso a caso, situação a situação, (e respectivas consequências)... de forma a que... o contribuinte/consumidor esteja dotado de um elevado poder negocial!!!
-» Dito de outra maneira: são necessários mais e melhores canais de transparência!
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Exemplo:
Todos os gastos do Estado [despesas públicas superiores, por exemplo a 1 milhão (nota: para que o contribuinte não seja atafulhado com casos-bagatela -» a Democracia Directa tem precisamente este inconveniente!!!)], e que não sejam considerados de «Prioridade Absoluta» [nota: a definir...], devem estar disponíveis para ser vetados durante 96 horas pelos contribuintes na internet num "Portal dos Referendos"... aonde qualquer cidadão maior de idade poderá entrar e participar.
-» Para vetar [ou reactivar] um gasto do Estado deverão ser necessários 100 mil votos [ou múltiplos: 200 mil, 300 mil, etc] de contribuintes.
{ver blog « http://fimcidadaniainfantil.blogspot.pt/ »}
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Um caso:
- dinheiro mal gasto... podia ter sido utilizado na compra de maquinaria florestal... no sentido de serem criadas ZONAS DE SEGURANÇA... para que a população possa ficar em segurança face à eventualidade de ficar cercada por um incêndio.