sexta-feira, maio 18, 2018
MUSEUS FESTAS E REALIDADES
quinta-feira, junho 04, 2015
O EMPREGO E O ESTADO
terça-feira, novembro 01, 2011
DIATRIBES DO ÁLVARO
Portugal atravessa um período negro no que respeita ao desemprego, onde os números não param de aumentar, e ainda irão piorar mais, pelo menos no próximo ano. Esta situação faria prever da parte do ministro da Economia, medidas tendentes a fortalecer o investimento e consequentemente o emprego.
Álvaro Santos Pereira, o ministro da pasta com responsabilidades na economia e emprego apresentou recentemente propostas, que conjugadas com outras já implementadas pelo governo, podem ser consideradas no seu conjunto o maior ataque aos direitos e conquistas dos trabalhadores.
A decisão do ministro da Economia de elevar o horário de trabalho em duas horas e meia por semana, é a negação absoluta dos direitos do trabalho. Não passaria na cabeça de ninguém aumentar a carga horária de trabalho sem qualquer contrapartida remuneratória, nem se pode imaginar em que medida é que esta obrigatoriedade pode ajudar no combate ao desemprego. Acrescente-se que também diminui a remuneração do trabalho extraordinário.
Não há memória de semelhante atropelo aos direitos do trabalho. Este governo tem feito recair todos os sacrifícios para obviar à crise que atravessamos, sobre os rendimentos do trabalho, o que pode ser mais do que explosivo.
A serem aprovadas estas medidas previstas no Orçamento de Estado para 2012, os cortes nos subsídios de férias e de Natal, estes aumentos de horários de trabalho, e os aumentos generalizados dos impostos, não só fragilizarão o aparelho produtivo nacional, como também causarão um aumento enorme da indignação que já lavra no mundo do trabalho.


terça-feira, dezembro 04, 2007
SOCIALISMO EM ESTADO PURO…
A Santa Casa da Misericórdia que gere o Hospital de Valpaços decidiu em relação aos utentes beneficiários deste subsistema de saúde, a ADSE, que ‘os actos médicos, de diagnóstico e consumíveis deverão ser liquidados pelo próprio utente', alegadamente por falta de pagamento da ADSE ao referido hospital. Isto já acontece desde 19 de Novembro.
É simplesmente escandaloso que a Santa Casa da Misericórdia decida unilateralmente exigir este pagamento aos utentes da ADSE, até porque não nos consta que tenha denunciado a convenção existente entre as duas instituições, o que configura um ilícito legal. Mais ainda, é muito estranho que com dívidas declaradas desde 2001, venha precisamente agora, pouco tempo depois da reestruturação feita pelo governo, denunciar esta situação, obrigando precisamente os funcionários públicos a pagarem por serviços para os quais descontam religiosamente todos os meses, não accionando os mecanismos legais do contrato ou convenção com uma estrutura que até é estatal.
A Santa Casa da Misericórdia procedeu erradamente, até do ponto de vista legal, a ADSE pelos visto não regularizou as contas em tempo devido, e o Ministério da Saúde, bem como o da Finanças estão caladinhos, pois assim poupam uns cobres à custa de quem está doente e tem a infelicidade de ser funcionário público.
Porque será que eu não atino com o significado da palavra socialista?