Portugal atravessa um período negro no que respeita ao desemprego, onde os números não param de aumentar, e ainda irão piorar mais, pelo menos no próximo ano. Esta situação faria prever da parte do ministro da Economia, medidas tendentes a fortalecer o investimento e consequentemente o emprego.
Álvaro Santos Pereira, o ministro da pasta com responsabilidades na economia e emprego apresentou recentemente propostas, que conjugadas com outras já implementadas pelo governo, podem ser consideradas no seu conjunto o maior ataque aos direitos e conquistas dos trabalhadores.
A decisão do ministro da Economia de elevar o horário de trabalho em duas horas e meia por semana, é a negação absoluta dos direitos do trabalho. Não passaria na cabeça de ninguém aumentar a carga horária de trabalho sem qualquer contrapartida remuneratória, nem se pode imaginar em que medida é que esta obrigatoriedade pode ajudar no combate ao desemprego. Acrescente-se que também diminui a remuneração do trabalho extraordinário.
Não há memória de semelhante atropelo aos direitos do trabalho. Este governo tem feito recair todos os sacrifícios para obviar à crise que atravessamos, sobre os rendimentos do trabalho, o que pode ser mais do que explosivo.
A serem aprovadas estas medidas previstas no Orçamento de Estado para 2012, os cortes nos subsídios de férias e de Natal, estes aumentos de horários de trabalho, e os aumentos generalizados dos impostos, não só fragilizarão o aparelho produtivo nacional, como também causarão um aumento enorme da indignação que já lavra no mundo do trabalho.
8 comentários:
Logo vi que não ficaria por aqui a política laboral de direita do nosso governo. Agora cumpre-se o total desrespeito pela contratação colectiva, para além de pelos já delapidados direitos adquiridos dos trabalhadores.
Os tiques salazaristas e fascizóides deste executivo não são, infelizmente, esporádicos. São parte do carácter deste Governo e como tal, são constantes e omnipresentes.
Portugueses, por favor, abram os olhos e tenham cuidado, antes que seja tarde.
Pis...estou com um problema no servidor e as fotos não aparecem: só logo ficará resolvidada "coisa".
Pois é meu caro...estamos a ir de mal...a pior....
Agpra vem a semana das 48 horas de trabalho...e provavelmente a redução do tempo de férias....
E...que mais?
Já nem quero pensar para não entrar em depressão...
Mas que isto não vai ficar por aqui...não vai mesmo...
Só que a culpa, até há pouco era so Sócrates...mas agora já daram "conta" que a crise é mundial...
Ora bolas!!!
Abraço
BShell
Estes tiques fascizóides começam a exigir abordagens diferentes.
Lol
AnarKa
Quem diria que o Alvaro tão dado a simpatias iniciais se retrata agora como um técnico "canadiano" de visão curta...
Será tambem um dos guerreiros a eliminar.
abraço
Desculpa Zé Xamuar
Olha
não quero ouvir
não quero pensar
não quero saber de mais medidas de austeridade,
por isso digo que adorei a foto com as cores de Outono!
Portugal tem paisagens deslumbrantes!
Este fim de semana também andei pelo interior de Portugal.
Há muito tempo que não desafio os meus amigos a descobrir um enigma; hoje decidi fazê-lo e dou aqui muitas ajudas, acho que não é difícil...
vem ver se consegues descobrir!
Beijos com carinho
Olá Zé,
Tenho acompanhado, com pesar, sobre a difícil situação pela qual Portugal está a passar. Fico aflita por meus amigos portugueses.Tomara que hajam melhoras.
Fica com minha amizade e carinho.
Boas...
Se me permite vou colocar uma pequena refleção... (Comentário)
Parece que só agora a crise chegou ao resto dos Portugueses e não estou a incluir nestes todos aqueles que ainda não teveram o azar (desemprego) a bater á porta . Se repararem bem todos se queixam, mas para quem continua com tarbalho e a receber todos os mêses não está em crise,não ha crise ; foi o que se passou até á data com todos os funcionários publicos ou alguem sabe de algum que tenha o ordenado em falta!!! ou esteja no desemprego. Já os trabalhadores por conta própria e por conta d´outrem já viram o seu rendimento (crise) diminuir vai para 5 ou 6 anos (para não dizer mais anos). A crise não é igual para todos?
A crise, meu caro anónimo atinge todos os que trabalham, no público ou no privado, os desempregados e os pensionistas, mas não foram eles que lhe deram origem. Quem causou ou mais contribuiu para este estado das coisas, não sofre com a crise, lucra com ela, ou à custa dela.
Os portugueses ganhavam mais em estar unidos, obrigando a que os responsáveis fossem responsabilizados e castigados de acordo com as suas responsabilidades, em vez de se virarem uns contra os outros fazendo o jogo de quem detém o poder.
Abraço do Zé
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