Todos conhecemos uns quantos comentadores, com espaço na
comunicação social (rádio, jornais, e televisões) que destilam ódio pelos
funcionários públicos, e que demonstram ser tão cegos, que dizem disparates que
não são admissíveis.
O comentador João Miguel Tavares,
o ministro dos motins, não se limitou a disparatar quanto à greve dos guardas
prisionais, como a dizer que também ele incendiaria baldes do lixo se estivesse
preso.
Depois disso só faltava mesmo mostrar a dúvida se “os funcionários
públicos devem poder fazer greve?”.
Os argumentos utilizados são tão patéticos,
que até doem. No caso dos guardas prisionais recorreu a dados estatísticos,
para basear as suas críticas, mostrando a profundidade do seu raciocínio, e
depois, no caso dos funcionários públicos recorre aos exemplos do Luxemburgo e
da Polónia, que ele deve conhecer em profundidade.
Para terminar, porque o senhor
comentador faz jus ao título de palerma, porque fala de privilégios únicos dos
funcionários públicos, só me resta lamentar a sua obsessão, que só tem rival no
seu colega de profissão, Miguel Sousa Tavares.
1 comentário:
Não costumo ouvir tal senhor.
Abraço e bom domingo
Enviar um comentário